Fim

Meu segundo post do ano, quem diria... Eu mesma me silenciei. 

Escorreguei pra dentro de mim e fui até o limite, outra vez. Um bloco inteiro de aproximadamente 8 anos fugindo do reflexo no espelho. Perdi! Perdi pra mim mesma, quem diria.... 8 anos vivendo aqui dentro, e só eu sei. Um amargor de terra na boca, feito Rebeca dos 100 anos de uma solidão ancestral. 

lesma de plástico

Eu amo ver os pedaços das pessoas espalhados pelas roupas.

As curvas.

Os vortecis....

Eu me despedaçado fácil demais.

Uma lesma de plástico, prossigo. 

a magia da verdade inteira todo poderoso amor

Essa coisa de cura tem sempre os dedos da magia. O amor abre uma fenda no tempo.

DIZER

Quando a gente diz, diz tão pouco. Um infinito de amor sendo desmoronado em Instantes por absolutamente nada.  Acho que o universo tem dessas coisas comigo, autoboicote inconsciente e idiota. A gente perde por tão pouco, aprendi isso desde muito pequena. Perdi muita coisa simplesmente por ser assim e continuarei perdendo. Minha sinceridade absurda confunde, segure sua língua, Dayane. Por que dizer de tão pouco?! Eu amei tão bunito e por tão pouco eu escutei coisas tão doloridas, seguimos sem saber. E a insegurança dói de um jeito que penso, sou doente, porque sempre a saída é desistir da vida....

Pensamentos absurdos e imaginação fértil demais. A criação me salva!!!

insegurança

Insegurança absurda abstrata

Sempre me deixam pelo caminho, sempre achei que não merecia tanto.

Mãe e pai transformam muito essa sofrência essência. Ausências infinitas. Meu coração acaba de doer um pouco e eu senti um medo tão profundo, poderia até dizer que hoje eu senti medo. Medo de me esquecerem, de não tá lá pra rir tanto. Ausências. Silêncios. Sigo esperando...

ao amor bunito

Dentro da gente é ventania, a vida muda muito rápido e de repente, pá! Vem forte aquilo das fiadeiras do tempo, da justiça, do tarô... Sei lá. Tô amando forte e bunito, sinceramente, meu corpo anda sendo presença. 

rata

De uma parte do amor eu descobri a construção.

De uma parte da vida eu descobri o amor.

É uma bobagem a existência, uma bobagem tão maluca que a gente complica as dores. A gente segue produzindo traumas, a gente segue produzindo. Precisamos produzir menos e sentir mais.

Sinto amor, transbordo.

Um mar inteiro.

Um infinito. 

E ela descansa em mim, descanso.