terça-feira, 24 de maio de 2016

Cepo

Com vandalismo.
Não reclame da crise, relaxe.
O Brasil não é mais uma democracia.
Mais amor por favor.
Volta, querida!
Facebook, Wthasapp, Instagram, e por ai vai.
Tem gente na rua pixando verdades.
Pau de arara.
Cegonha.
Ferro de marcar.
Máscara de Flandres.
Cepo.
Tronco.
Tortura é mato.
Humilhação é todo dia.
Tão prendendo os pretos na madrugada, e todo mundo finge que não entende.
Ta difícil ter fé na humanidade, é de muito tempo que a gente não vale nada.
Quem inventou a escravidão?


Arrebentem as portas na ponta dos pés

Explodiram a democracia. Arrancaram nossas bundas do sofá e botaram os dentes nas ruas. Aqui no Brasil tem gente morrendo só porque é preto, enquanto outros, em suas coberturas, desfrutam a mascara do cinismo comovente, feito novela das oito, aquela daquela emissora golpista. Fico perguntando como a Dilma ta sentindo tudo isso, se é que a deixam sentir. Jucáram hipocrisias nos jornais, tribunais e congressos. Os ministérios caíram e a burguesia branca ta descobrindo seu lugar. 180 dias de puro sarcasmo, quem disse que não se morre mais de bala perdida? 17 de abril é 31 de março, é 15 de novembro batendo na porta. Não sei mais nada, ja to é confundindo tudo. Voltei a ver direita e esquerda sendo disputada ao vivo, quem diria....
Em tempos de tanta violência é necessário não ter medo de porrada.

domingo, 22 de maio de 2016

Em tempos de golpes

A vida vai passando e vamos aprendendo do jeito mais absurdo a ser gente. Esbarrando e enfrentando o que não se espera. Um golpe, uma esquerda dividida, a periferia dando seu brilho na sabedoria da luta. Tina Martins é um exemplo, e a Ana uma força que quero do lado, sempre perto, sempre presente. O amor esbarra hora ou outra, um pouco pra lá, outro pouco pra cá. To tentando fortalecer o foco, a fé e a força.
Ta indo, desvios inesperados, mas um tanto de encontro perfeito.
Glorios tarcisios
Byrim
Cine ka
Denise
Tchapas
E o Benjamin crescendo assim, na nossa cara!
Fudeu, me apaixonei sem perceber.
Mas tem tudo isso, o golpe, a ocupação, a Tina, a Ana, a luta, a periferia e o medo.
Tem essa merda escorrendo nas paredes da sala.
O Brasil não é mais uma democracia.
Jamais esperei por isso, rolou, e agora?

sábado, 14 de maio de 2016

Para Zuza Zapata

Zuza, eu vivi um amor, e você viu de perto o peso de tudo isso. Sempre pensei que amor fosse essa forma de se debater na dor.
Hoje, eu te vi como o presente do meu amor. Agradeço toda a poesia que você é na minha vida, todo flor e todo amor.
Obrigada por me deixar ser ao seu lado.
E que novos encontros nos encontre nessa vida.
Sempre sua.
Sempre a mesma.
Day