terça-feira, 27 de setembro de 2011

Viver é um saco

O que foi?
Eu não sei!
Eu sinceramente não sei ainda. Talvez um dia eu saiba, talvez não. Na solução da vida, eu bebo. Pra ver se passa, mas nunca passa. Viver é um saco!Uma merda mole escorrendo na beirada do vazo. Grito e ninguém me ouve. Choro e ninguém me escuta. Falo e ninguém percebe. Tem dias que não aguento. O mundo todo é problema. Viver é o problema. Existir é o problema. Detesto!!!!
Que seja amargo, sim, que seja doce!
Ser-humano. Ser. Ser qualquer coisa. Simplesmente ser.
Essa coisa de ser, dói.

domingo, 18 de setembro de 2011

Ando cansada....

Meu Deus, como a vida me cansa....Meu deus....como as pessoas me cansam.....Meu Deus, como as relações me cansam....Meu Deus como o imprevisível me cansa....Meu Deus, como eu me canso!!!

sábado, 17 de setembro de 2011

Amigos

Ando me silenciando pelos cantos, quem tiver de estar que esteja, mesmo com meu mal humor de onça, ou minha cara de bicho preguiça sem saco pra muita coisa, ou então essa minha tristeza que às vezes transborda!Não importa....caminho de um jeito ou de outro, vou tentando, continuando. Nem é sempre que consigo acertar, ou ser muito, ou ser pouco. Ainda não encontrei a medida de muita coisa, eu e meus 24 anos de contradições e instabilidades. Mas me mantenho, amando como sempre, todos vocês. Nenhuma gota a mais e nenhuma gota a menos. Amando com toda a força que tenho, amando seus silêncios, seu maltrato, sua indiferença. Amando seu carinho e sua risada de fim de noite. Amando vocês e suas belezas sujas, seus erros doloridos, seus acertos que tanto me fazem bem. Amando eu sou, estou, vivo! Amando essa minha família preenchida de amigos....Não desistam de mim, porque eu nunca desistirei de vocês.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

dores de.

Essa coisa de viver é solitário de mais....
"Não é que é amor de menos...é amor de mais"

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Uma pequena oração antes de dormir

Deus, me faça crer!Me dê força, me dê energia, boas noites de sono, fé, vontade, desejo, organização. Me faça aceitar o "Momento seco", me faça sobreviver a solidão, me ensina o valor da falta. Meu Deus, me ame!
Que amanha seja um bom dia, que acordar seja doce, que continuar seja preciso, que fazer seja necessário e sincero.

IMAGEM: uma maça partida, e no meio, um vazio

Hoje eu endureci um pouco...
Viver machuca!

sábado, 10 de setembro de 2011

Para vocês!

Você precisa saber que eu sei. E que todo esse seu jogo, não funciona comigo. Vou até onde quero, ando pelo caminho que consigo. E se dou conta, ou não, só interessa a mim. Entre pelos buracos mais fundos, pelas feridas mais abertas, apesar do cansaço o que sou só eu aguento. Sou cobra criada, bruxa feita, mulher de alma. Não desiste de você, eu nunca desisto de nada, a menos que o nada me abandone, por medo ou fraqueza, não importa. Cada um é o que da conta. Preciso somente que você saiba, existir dói, dói sim!Mas podemos viver na exposição do que nos machuca, dar-se e amar, só!Ame, mas ame tão completamente que toda sua certeza se transforme em fumaça no instante da troca. Ame com tal força que sua percepção do universo se amplie. Ame o contrário, ame o infinito, ame tudo aquilo que te faz duvidar. Ame a escolha, a falta dela também, ame esse fogo que ferve e logo depois vira bafo. Ame a completude e a dor. Ame o sublime, o belo nojo. Ame seus caminhos, o caminho do outro....Ame o outro, ame aquilo, aquilo outro. Pense em mim, chore por mim, liga pra mim... Não!Não liga pra ele!Apesar de toda confusão e doença, o mundo é algo de tão único, que estar nele se torna presente. Você precisa acreditar em mim, acreditar um pouco mais no meu amor sublime, no meu amor de mulher que sente. Eu consigo amar todos vocês!Eu posso amar, mas dói tanto sentir. Eu me recuso, a quê? Eu ainda não sei.....

Feliz de mais, tomei uma decisão! (imagem: uma mulher com uma caixa na cabeça, uma furadeira furando a caixa do lado direito, xuxa de fundo, sangue escorrendo da caixa enquanto a mulher se mata com a furadeira))

Eu tô feliz....eu tô alto astral....tô sorrindo atoa....

Quando chega a noite tudo termina da maneira mais insensata e previsível. Tento me bastar, só que dói, e dói tanto!Já não sei mais o que é real...

Meu Deus, eu só queria amor!Sem julgamento, eu queria que você me carregasse no colo e eu te deixaria ser....

Tento me bastar, mais uma vez!Mas sou fraca, deprimida, carente, solitária, imbecil. Eu amo!

Dentro dela existe uma alma, um vazio, uma vontade.

São quase três horas da madrugada, tô aqui, acendendo um cigarro no outro, um copo de vodka na mão e esse pó de giz na bolsa. Duvido de quase tudo, me sinto cansada.

Frigida.

Na próxima noite eu faço o mesmo. Julguem-me, me julguem o quanto quiserem, ninguém nunca vai saber o que tem sido ser eu, o quanto tem doído a falta, minhas insônias, meus pesadelos, meu pânico 
de ficar sozinha!Ninguém sabe dessa dor.... dessa dúvida....desse não sei.....

Comi um biscoito com nutela

Mais um cigarro

Mais vodka

Mais giz....

Chorei um pouco. 

Lavei a louça.

Fiz uma cena.

Comi mais nutela.

Coloquei mais vodka na coca.

....No final eu quero "Eu Tô Feliz" da Xuxa, tocando bem alto na minha varanda.

Coisas de uma morte ansiosa

Eu nem tenho mais os meus amigos pra ligar as 4 da madrugada, chorando, reclamando da vida, e do outro lado um ouvido apenas. Não, não, não....agora já não resta muita coisa. Só esse fiapo velho de gente corroendo os cantos, o pó de giz em cima da mesa, a farpa sangrando a alma, essa solidão dolorida, esse pavor, essa falta, esse medo. E se eu morresse agora?juro que pensei.Um pensamento que flutua, que corre, que anda. E se tivesse um telefonema apenas, um cuidado, um carinho!Vontade de terminar com tudo, ir até a cozinha e me entupir de veneno. Dores abdominais, hemorragia interna, uma decisão! Uma decisão apenas, uma preparação para a eternidade. Crises de ansiedade!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

EU QUERO SER!

Preocupo-me. Não sei viver sem essa possibilidade de ser, ser aquilo que me atormenta, ser aquilo que, continuamente me faz respirar. Preciso escrever, preciso representar, preciso pintar, preciso me expressar, preciso colocar pra fora, preciso gritar, preciso chorar, preciso cair, preciso saltar, preciso ficar sozinha, preciso ler, preciso de toque, preciso de mãos, ouvidos, bocas, almas. Preciso da merda, preciso da lama, preciso do amor intenso, da paixão enlouquecedora. Preciso cagar, preciso comer, preciso fazer fazer fazer fazer, e em outros, pensar pensar pensar pensar.... Não sei mais do que preciso. Mas sem ser, eu me mato. Ser tudo aquilo que é de mais fiel a mim mesma, ser o que sou nas vísceras, na raiz do útero, no fundo da alma. Ver a veia que pulsa o sangue que ferve o olho esbugalhado saltitando da cara. Nascer todos os dias, porque na noite envelheço, na madrugada morro com o cansaço de ter existido tão completamente que meu corpo desfalece nas horas finais. Recuso-me há dias rasos, recuso-me viver uma vida que não parta do sangue, da alma, da bosta, do cú, da coluna, dos nervos, da troca. Recuso-me não ser! Recuso-me não olhar dentro, não estar dentro... me recuso gozar fora. Quero ser, quero ser porque preciso, porque sem isso eu enlouqueço, sem ser eu me desestabilizo, sem ser eu não sou nada, sem ser eu me torno um objeto da terra, me recuso ser um objeto da terra, eu quero comer a terra, ser a terra, estar na terra, me sujar, me borrar, me deteriorar. Quero comer o verme que me move, quero vomitar e depois absorver meu vomito pelos pés, quero perder pedaços, engolir histórias pelo ouvido, dizer paixões pelo silêncio, exalar vida pelos poros da nuca, enxergar o outro pela sensibilidade da alma. Ser! É só isso.! Ser ser ser ser ser ser.... milhões de vezes ser, mais nada!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

...

http://www.youtube.com/watch?v=1hx8kxrvfw0

Para um carioca de universo tranquilo, mesmo não sendo tão tranquilo assim...

Me conta? Não importa como, mas me conta? Como vão seus dias ai, seus pesos, seus medos, suas escolhas. Estarei sempre aqui, indo mais, ficando menos. Ouçamos as letras que você escreve pra ela, sentemos na sua varanda e reconheçamos a Lapa e suas luzes luminosas apresentando o mundo. Essa dor que nos é comum, essa vontade de amor, esse desejo de desistência, mas essa força que não compreendemos. Tomemos um bom vinho meu querido amigo, e choremos em silêncio a dor do amor. Sejamos aquilo que apreciamos, mesmo doendo, sejamos aquilo que a intensidade nos propõe.  Vamos colocar a Gal de fundo, e nas mãos Água Viva de Clarice, vamos passar horas somente sentados, em silêncio, observando a lua cheia. Já te julguei tanto, e te achava raso, e te achava fútil, e te achava mulherengo, banal, pouco intenso...Depois de uns goles, algumas leituras, suas andadas silenciosas pela sala, seu amor tão grande e tão limpo, descobri em você um poeta-intenso-romântico, e me emocionei, me preocupei, me abri, admirei. E hoje eu só queria te ouvir, você e seu violão amargo, você e sua solidão amiga, você e esse seu amor maluco....tudo tão parecido com minhas estruturas diárias/doloridas. Te leio e releio. Conte-me seus desastres, sua simplicidade, seu eu que me faz companhia. Dessa maneira vamos seguindo, você na Lapa sofrendo de solidão crônica(ah!maldita solidão essa que mora deitada na minha porta)e eu em Santa Teresa sofrendo de insatisfação, formalismo, amor, contradições, perdas, medos, faltas, vazios....Tudo aquilo que, eu sei, te aflige tão verdadeiramente. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Lacunas porosas

Completamente languida e alienada. Esse corpo meio morto e meio torto me carregando pelos dias. Um pouco de Sylvia Plath pra diminuir o peso. Se tudo fosse como dias assim. Eu choro porque dentro o que fica é um buraco imenso e cheio de medos e dúvidas. Novas Baianos embalando meu cansaço. Já desisti de entender pra que serve tudo isso, essa raridade não me interessa, prefiro tudo que é simples, mas o simples por si só é denso, poroso, cheio de lacunas escuras. Não desisto, porque sou forte. Um forte de pés inchados, de cabelo caindo, de boca seca e coração sangrando. Ando assustada, assustada com tudo, assustada de mais meu Deus. Gosto de vodka com coca-cola, Lobão e cigarros. Me assusta menos. Um susto me carregando no colo, um susto único me dizendo que é assim mesmo, sempre assim... sem medo de ir eu caio, em labirintos imprecisos e violentos, não me interessa, o importante é essa força, esse impulso viril de acordar.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Flor...

http://www.youtube.com/watch?v=MzgilwVNbio

Ramificação fina de um nervo

Eram de pedaços incompletos e fora de lugar que as letras se instalavam na ponta da língua, como facas.
De lá elas construíam longos castelos de areias/sentidos e por longos períodos se infiltravam.
Consciência humana.
Um homem envolto em contradições.
Uma coisa única que era e, sem lógica, deixa de ser, assim, inesperadamente.
Te entrego todo meu amor, aquilo de mais sujo e limpo, toda feiura e toda beleza, todo paradoxo, todo clichê, tudo que sou, que pretendo ser.
Não espero mais. Entendo.
Não me importa mais. Ouço.
Não quero mais. Faço.
Não culpo mais. Resisto.
Não julgo mais. Silêncio.
Palavras de areia.
Areia.
Um filete de tempo cortando o sangue.

Lua cheia

E por uma porção de tempo eu sonhei com você(eu sempre quis dizer uma porção e nunca deixaram). Eu sonhava todos os dias como uma completa realidade que me atormentava cada tempo de todas as minhas incansáveis tentativas de te esquecer e por mais que eu quisesse aquilo desapercebidamente me atormentava como um zumbido de abelha aterrorizando meus pobres ouvidos que desde a infância  ouviam coisas que doíam tanto tanto tanto que cheguei a pensar em ter os tímpanos estourados ou até mesmo fora do lugar e pensar em qualquer coisa fora do lugar me machucava também como os zumbidos de abelha e o pior é que eu gostava de abelhas e aquela história toda delas produzirem mel e mel me fazia lembrar sempre de toda a minha adolescência e principalmente da minha avó (não que ela tivesse alguma ligação com abelhas) que era doce como aquele mel com banana que as vezes eu comia pela manha e de manha era gostoso comer banana com café e mel que me fazia sonhar com coisas maravilhosas e desconhecidas e sonhos eram bons e hoje sonhando com você todos os dias eu me lembro do mel da minha avó do café das abelhas dos sonhos antigos que eram tão maravilhosos que me faziam esquecer qualquer obrigação de ser boa e de continuar eu simplesmente ia e acordava todos os dias para comer banana com mel e depois a noite ter sonhos maravilhosamente lindos e doces e tudo que era doce me fazia acreditar um pouco mais na realidade de uma vida um tanto quanto sem sentido que me fazia doer mesmo não querendo eu tentava comer banana com mel pra esquecer o zumbido das abelhas me atormentando diariamente e cotidianamente mas apesar de tudo quando anoitecia eu tinha sonhos completamente lindos e completamente sinceros e aquilo me bastava apesar de uma amargura que foi crescendo com o tempo e me fazendo chegar em um ponto como esse de hoje que sonho com você todos os dias (eu sonho com você todos os dias)...... e dói, e ouço os zumbidos de abelha, e não como mais banana com mel, e não vejo minha avó... e sinto essa amargura crescendo, e durmo....anoitece....eu sonho com você diariamente....

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Agradeço

Reticências no caminho de volta.
Sem saber o fim, o meio me aflige.
Tenho medo.
Mas passa, sempre passa.
Preparo um chá e fumo um cigarro. Organizo a sala. E por lá fico. Sem retornos ou entreatos. Um incenso, uma vela, um afago.  Aquele chão frio me lembrando que dói.
Mas passa, sempre passa.
Existe sempre aquele retorno sem fim, aquela falta que se faz sempre presente, aquele gosto de colo irrompendo a madrugada.
Minha violeta sobreviveu. O nome dela é Ana, uma homenagem a Ana Cristina César, A Teus Pés.
Agradeço a Deus a força de todos os dias. O divino-surreal infiltrando suas mãos na criação e no encontro.
Sem escalas, sem metáforas, sem nada. Somente aquele espaço me relembrando a coragem, aquelas pessoas me trazendo sapatos, longos e enormes sapatos fincados na realidade. Eu agradeço!

sábado, 3 de setembro de 2011

Tristeza é uma forma de egoísmo?

Mas no mais to escrevendo, segurando a onda quando da! Mas quando não da foda-se, eu fumo maconha, tomo ácido, bebo, escrevo, ouço musica, choro, cheiro cocaína, quebro as coisas, pinto, mudo de roupa, faço compras, ligo pra todo mundo as 4h da madrugada, penso em suicídio, leio, arrumo a casa, acendo um incenso, rezo, durmo, saio correndo, vejo um filme. Depois melhora....
To carregando tudo da maneira que posso, da maneira que consigo. Parece fraqueza, muitas vezes, mas como disse pra um amigo hoje de manhã: “Pra ser fraco tem que ser forte de mais. “. Posso até estar maltratando meu corpo, minha mente... mas e daí?!pra que serve tudo isso? Pra que servem as boas escolhas? A longevidade? O bom comportamento? Pra que servem os diplomas? As aquisições? O bom trabalho? Pra que servem as conquistas? Pra que serve o amor? Eu já não sei!Sempre fui a favor do amor, das grandes entregas!Mas já quebrei a cara uma porrada de vezes, e to ficando cansada. Essa coisa de amor só causa um profundo vazio cada vez maior. Ok!Sinto sim uma grande plenitude e uma grande felicidade, mas ela é passageira, acaba logo, ai o que resta são pequenas migalhas. Eu não sou cega, eu vejo as migalhas, porra! Só não me contento com elas. Porque sempre fui da versão muito, da fabricação intensa, do instrumento sem manual de uso.  Tristeza é uma forma de egoísmo?! É! Talvez seja! Mas quando o corpo, a alma e o coração ta todo entregue pra felicidade, a rasteira é quase sempre certeira!Pelo menos comigo, quase sempre foi assim., e caralho, como isso cansa, como acaba com a esperança, como destrói qualquer vontade de tentar de novo. Mas como bons samaritanos, tentamos outra vez, e outra, e outra, e outra. Mas a ferida vai ficando grande, vai se tornando exposta, tem horas que só morfina pra aplacar a dor.
Não me interessa mais o que todo mundo pensa, porque descobri que quando o corpo tem febre, não há ninguém, nem qualquer coisa, que alivie o delírio. A gente não cultiva as pessoas pra não ficar sozinho?! Pois é, mentira! Não aquela parte de cultivar, pra não ficar sozinho, mas aquela parte que diz que isso acontece!A realidade é cruel, a vida é em P&B, o ser humano é solitário.
Não to pedindo muito, só queria o necessário....

Meu agora



Ela estava extasiada. Estava extasiada. Extasiada.....Algo novo a estava  corrompendo completamente.  Uma noite regada a ácido.
Maldito ácido lisérgico!
Ela só pedia a Deus que aquela música não parasse, não parasse nunca, nunca mais.
Era tudo culpa daquele maldito vazio, um vazio de doer o dente, me entende?não é vazio de risada, até pode ser que seja, mas aquela risada de dor, aquele riso nervoso.
O aperto no peito também tinha culpa, muita culpa na execução do crime
Sabe o que fico pensando? Que não vai passar nunca! Nada! Talvez seja um defeito, tipo defeito de fabricação.
Vou ficar sempre lembrando das coisas
Sempre me recordando de tudo
E vai doer sempre
Vai doer no corpo
Vai doer na alma
Vai vir e voltar, como lotação, bondinho ... metrô.
Vai sempre alguma coisa que não passa, como se eu tivesse comido um peixe com espinho, e engoli sem querer, até tirei o espinho, mas nunca mais passou aquela sensação dele cravado na minha garganta.
Não sei o que fazer de tudo isso....e nessas horas a droga alivia.
No começo de tudo parecia tão simples. Era só querer, era só se entregar, entrar de cabeça, batalhar. Mas depois o que se encontra pelo caminho é pior que atropelamento de gato cego.
E agora eu faço o que?Continuo tentando tudo tudo tudo tudo tudo tudo, um dia quem sabe, no finalzinho da rua, eu encontre alguma coisa?!
Quem sabe um dia, depois do amor, fique somente flores?
Quem sabe um dia, depois da falta, o que quer que seja aconteça?
Quem sabe um dia, eu simplifique mais as coisas?
Quem sabe um dia eu não entrego os pontos?
Quem sabe um dia.....
Não sei! Só posso falar desse hoje amargo, desse hoje sozinho, desse hoje sem sentido, desse hoje acabado.
Só posso falar do que ainda não entendo.
Só posso sentir... e dizer que é dor, é eufemismo.

Leia, pois é de extrema importância para aqueles que não sabem mais o que fazer da vida... um completo vazio!Mas pode ser um vazio cheio de luzes brilhantes, felizes ou até mesmo, paranoicas!


Apresentação
 
 
O LSD, também chamado de ácido, pills, cones ou trips é uma droga com acção alucinogénia ou psicadélica. A dietilamida do ácido lisérgico é sintetizada clandestinamente a partir da cravagem de um fungo do centeio (Claviceps purpúrea).
Pode apresentar a forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina, micropontos ou folhas de papel secante (como selos ou autocolantes), sendo que uma dose média é de 50 a 75 microgramas. É consumido por via oral, absorção sub-lingual, injectada ou inalada.
Esta substância age sobre os sistemas neurotransmissores seratononérgicos e dopaminérgicos. Para além disso, inibe a actividade dos neurónios do rafe (importantes a nível visual e sensorial).
Não são conhecidas utilizações terapêuticas desta substância.
 

 
Origem
 
 
O LSD (ácido lisérgico dietilamida) foi sintetizado por Albert Hoffman em 1937, mas só em 1953 é que foram descobertos os seus efeitos alucinogéneos. Este químico alemão estava a trabalhar num laboratório suíço na síntese dos derivados do ácido lisérgico, uma substância que impede o sangramento excessivo após o parto. A descoberta dos efeitos do LSD verificou-se quando Hoffman ingeriu, de forma não intencional, um pouco desta substância e se viu obrigado a interromper o seu trabalho devido aos sintomas alucinatórios que estava a sentir.
Inicialmente, foi utilizado como recurso psicoterapêutico e para tratamento de alcoolismo e disfunções sexuais. Com o movimento hippie começa a ser utilizado de forma recreativa e provoca grande agitação nos Estados Unidos. O consumo do LSD difunde-se nos meios universitários norte-americanos, grupos de música pop, ambientes literários, etc. Lucy in the Sky with Diamonds, uma das mais conhecidas músicas dos Beatles, é uma alusão ao LSD.
Recentemente verificou-se um ligeiro aumento do consumo de LSD, provavelmente como resultado da influência do revivalismo dos anos 70.
 

 
Efeitos
 
 
Os efeitos variam consoante a personalidade do sujeito, o contexto (ambiente) e a qualidade do produto, podendo ser agradáveis ou muito desagradáveis. O LSD pode provocar ilusões, alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial (cores mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis), sinestesias, experiências místicas, flashbacks, paranóia, alteração da noção temporal e espacial, confusão, pensamento desordenado, baforadas delirantes podendo conduzir a actos auto-agressivos (suicídio) e hetero-agressivos, despersonalização, perda do controlo emocional, sentimento de bem-estar, experiências de êxtase, euforia alternada com angústia, pânico, ansiedade, depressão, dificuldade de concentração, perturbações da memória, psicose por “má viagem”. Poderão ainda ocorrer náuseas, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco, debilidade corporal, sonolência, aumento da temperatura corporal.
Estes efeitos duram entre 8 a 12 horas e aparecem cerca de 30/40 minutos após o consumo.
 

 
Riscos
 
 
Não existem provas das consequências físicas do consumo de LSD; apenas se conhecem as relacionadas com problemas psicológicos, como a depressão, ansiedade, psicose, etc.
O consumo do LSD poderá provocar a alteração total da percepção da realidade.
O flashback ou revivescência é o principal perigo do consumo. Nestas situações, o indivíduo volta a experimentar a vivência tida com a droga, sem que para tal tenha de a consumir de novo. Estes flashbacks podem ocorrer semanas após a ingestão da substância.
Em mulheres grávidas pode induzir a contracção das fibras do músculo uterino.
Há riscos de sobredosagem dada a percentagem muito variável de pureza do produto. É desaconselhável o consumo não acompanhado/isolado devido a riscos de distracção perceptiva.
Quando misturado com produtos do tipo anfetaminas torna-se mais perigoso.
Não consumir em caso de problemas de saúde mental, depressão ou crises de ansiedade.
Tolerância e Dependência
Parece existir tolerância, no entanto os estudos divergem. A tolerância desaparece rapidamente após alguns dias de abstinência. Pode criar dependência psicológica mas não cria dependência física.

ácido lisérgico


Lucy In The Sky With Diamonds

Picture yourself in a boat on a river
With tangerine trees and marmalade skies
Somebody calls you, you answer quite slowly
A girl with kaleidoscope eyes

Cellophane flowers of yellow and green
Towering over your head
Look for the girl with the sun in her eyes
And she's gone

Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds

Follow her down to a bridge by a fountain
Where rocking horse people eat marshmallow pies
Everyone smiles as you drift past the flowers
That grow so incredibly high

Newspaper taxis appear on the shore
Waiting to take you away
Climb in the back with your head in the clouds
And you're gone

Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds

Picture yourself on a train in a station
With plasticine porters with looking glass ties
Suddenly someone is there at the turnstile
The girl with kaleidoscope eyes

Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds

Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds

Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds
Lucy in the sky with diamonds

Lucy No Céu Com Diamantes

Imagine-se consigo mesmo em um barco em um rio
com árvores de tangerina e céus de marmelada
Alguém te chama, você responde muito lentamente
Uma garota com olhos de caleidoscópio

Flores de celofane amarelas e verdes
Elevadas sobre a sua cabeça
Procure pela garota com o sol em seus olhos
E ela se foi

Lucy no céu com diamantes
Lucy no céu com diamantes
Lucy no céu com diamantes

Siga-a abaixo em uma ponte através de uma fonte
Onde pessoas de balanço de cavalinho comem tortas de marshmallow
Todos sorriem enquanto você é levado através das flores
Que crescem tão inacreditavelmente alto

Táxis de jornal aparecem à margem do rio
Esperando pra te levar
Suba na traseira com sua cabeça nas nuvens
E você se foi

Lucy no céu com diamantes
Lucy no céu com diamantes
Lucy no céu com diamantes

Imagine você mesmo em um trem numa estação
Com porteiros de massa-de-modelar com gravatas de espelho
De repente alguém está lá na catraca
A garota com olhos de caleidoscópio

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Isso que tem sido


O que seria isso? Esse vazio que não passa! Quando chego em casa é pior...a noite, a noite aperta! Uma solidão tão dolorida! Ah! Viver dói meu Deus, e dói tanto, tanto, tanto. E Agora eu faço o que? Ando cansada, indecisa. Não quero mais quase nada, não por não querer, mas pela impotência de assumir a escolha. Fraca! Covarde...logo eu! Um esgotamento me consome inteira, um desejo de me trancar e me esconder. Sem ninguém, sem nada, absolutamente nada, somente eu e um espaço vazio, um espaço adjacente ao centro, excluso do meio, periférico a qualquer forma de interação. Viver dói! Não sei se escolho, se me deixo ir, por hora, o que me parece, é uma inadequação de acontecimentos, uma falta de tesão, um medo ridículo de estar acordada. O engraçado é que às vezes eu sinto pânico...um medo absurdo da morte e do outro. Quero um espaço negro, um buraco branco, um céu azulado de noite sem luz. Em casa eu choro um pouco, escrevo e fumo um cigarro acompanhado de algumas miseras doses de vodka. Tento me preservar da repulsa alheia, logo me perco. E por ai eu vou, eu ando...e vou seguindo sem saber até quando! O futuro me parece tão sem graça.....

Meus medos


Meu medo é que meu tempo seja longo de mais.
Meu medo é que ele encontre alguém muito mais interessante e muito mais apaixonante.
Meu medo é que ele me esqueça.
Meu medo é que eu não me cure.
Meu medo é que eu não me ame.
Meu medo é esse vazio me atormentando toda noite.....
Meu medo é  de ficar sem ele!Só isso!
Eu amo!