Não gosto de pessoa-imagem.
Não gosto de gente feliz.
Não gosto de quem faz pra agradar o outro.
Não gosto.
Tenho medo.
Prefiro partir.
domingo, 25 de agosto de 2013
Eles e elas
Completemente foli.....escrevo como falo!
Eu to completamente louca! To enlouquecendo aos poucos. ...
E agora?!
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Revisão de literatura
A fonte primária é a cachaça. A secundária é o vício.
Não morrer de fome por amor.
Amar a Árvore.
Enviar o que se deseja.
Sem medo.
Todo amor que houver nessa vida. E na outra também.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Machuca
sábado, 17 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Minhas pequenas ações
domingo, 11 de agosto de 2013
As Horas
- Se estivesse pensando direito te diria que luto sozinha, no escuro, na escuridão, e só eu posso saber, somente eu posso entender a minha condição. Você me diz que vive com uma ameaça. Você vive com a ameaça da minha extinção. Leonard, eu também convivo com isso. É o meu direito. É o direito de qualquer ser humano. Eu não escolhi a insensibilidade sufocante dos subúrbios, mas sim a energia da capital, essa é a minha escolha!Mesmo o pior, sim, mesmo o mais baixo dos pacientes, deve poder dizer qualquer coisa sobre o assunto do seu próprio tratamento.Assim ele define sua humanidade.
Meu pedaço de dor. Minha condição. Minha humanidade! Acho que as coisas se resumem nesse ponto, é assim que defino minha humanidade. As escolhas que fiz nasceram da necessidade de me sentir viva. De me sentir humana. Talvez não seja uma escolha, mas a condição de ser.
sábado, 10 de agosto de 2013
Uma apaixonada mendigando em xiliques seu amor
Xiliquenta mendiga
Mendiga de amor
Xilique nascendo de dentro
Tentativa absurda de estabelecer o carinho mendigando respeito
Respeito é bom e eu gosto
Cada um da aquilo que tem
Amor transborda de graça
Mendigo brilha de tanta alma e de tanto amor
Xilique é hysteria revestida de dor
Psicologia barata e bondade de aparência me cansam
Prefiro os gritos e os desesperos apaixonados
As intensidades me consomem
O amor é meu guia
Amo e mendigo meus xiliques desejosos de respeito carinho cuidado e amor
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Vermelho
Me fiz mulher na manhã nascente de um poema. Sem saber os versos compus rimas falsas e quartetos dissonantes. De tanto vermelho meu poema borrou o batom. Uma boca mal feita e um ombro pesado arrastando romances...novelas. ..mulheres. As mulheres são mais vermelhas que o próprio vermelho da cor. Meus poemas são mulheres sem rima sem verso sem som....silenciosas em suas inconstâncias. Solitárias... sobretudo solitárias. O piano toca ao fundo e a menina insiste em devaneios insalubres - por onde anda aquele futuro (?!) - ela voa.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Pelo instante
Foi lá atrás, quando ainda era esperança esse aperto de medo no meu peito. Lá onde as utopias ainda não haviam sido corrompidas pelo desejo universal do sucesso. Foi ali, naquele instante, nasci! O céu era mais azul e a família, pedaços de segurança na estrada. Morri logo depois, na mentira da mãe e na falta do pai. Morri de longe, me olhando de olhos fechados, esperando a vida no desejo de ser. Distraida comecei a ser, morrendo e nascendo não largava a alma, o amor pelo sangue correndo quente naquele corpo meio meu. Meu céu, que já não era mais azul, encontrou outros instantes, apagou resquícios e armazenou lembranças. Enlouqueci de amor, me afundei em ruas e becos, gozei tanto que perdi os braços, as pernas, o balanço. Hoje, sem saber, sigo errando, mas comi a maçã e guardei o caroço no bolso esquerdo e o cigarro na outra mão.