quarta-feira, 17 de outubro de 2012

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Talvez sejamos sempre sozinhos, pra sempre sozinhos. Esquecidos de nós mesmos, vivendo os dias encobrindo na boa aparência aquele aperto no peito e a dor de viver que não nos larga nunca. Caetano Veloso na plateia, cantando calado a trilha sonora de nossas vidas… Grande bobagem. Vou tentando renovar as crenças, achar o sentido que a gente deixa passar, tentando encontrar mais uma vez o porque de tudo isso. Se é que vale, se é que tem. Um mundo de incertezas e um medo imenso de não conseguir, de não dar conta, de perder o caminho que pensei em seguir. Faz frio aqui, coração na mão, medo na garganta e esse susto de viver que chega e gruda, que chega e para, que chega e dói. Meu Deus, eu já amei tanto. E é amando que continuo errando, me perdendo, adormecendo. Mas a gente não para, não desiste, encontra uma força sei la de onde pra tentar sei la o que… Continuamos ...

sábado, 13 de outubro de 2012

Pequenos rascunhos

"Triunfareis se a caridade vos inspirar e se a fé vos sustentar."

O que tenho sentido?
bem... tenho tentado ser fiel, apesar da dúvida e do aperto no peito. Tenho tentado ser fiel a mim mesma, a minha fé, as minhas crenças. Tem dias que o mundo pesa nos ombros, mas sigo acreditando no amor e pedindo o bem a tudo e a todos. É fácil se perder, se deixar levar pelo erro cometido as cegas, o medo, aquele medo e aquela insegurança que preenche os espaços vazios do corpo. Meu peito aperta, dói de um jeito constante que nem sempre reconheço a causa, na maioria das vezes não reconheço o porque. Mas sigo, sigo por amor, sigo pela fé, sigo porque acredito e aceito meu fracasso. Minha frustração de não dar conta, de não conseguir, de ser fraca e covarde. Pequena. Tenho tentado, tenho buscado o caminho da sinceridade e do amor, o caminho da alma. Qual? ainda não sei. Caminho tateando espaços bruscos, amargos, doces, suaves, doloridos, alegres... Caminhos. Pequenos caminhos, pequenas tentativas, pequenos passos, pequenas dores. Adormeço na tranquilidade de alguém que sente sem saber de onde vem, como uma folha esquecida embaixo do travesseiro da amante. Um rascunho de um poema de amor. 


p.s de tudo, o que fica, são só certezas  sem espaço