Pra onde vão essas ideias transformadas em muros abstratos dentro da minha cabeça? Esse abismo que entro quando sinto meus cacos estalando estalaquititis?
Meu osso quebrado.
Meus pés.
Minhas asas.
Meu Deus, faça-me mais forte, por favor, faça-me!
Foi me fazendo que Deus descobriu o que eu era. Esse Deus vez ou outra reaparece e transporta meus pequenos becos para grandes estradas flutuantes. Reduzo a forma de sentir e sentindo menos eu me quebro.Talvez só sentindo menos é que eu chegue a sentir. Deus me fez inteira e depois me destruiu.Me disseram posteriormente que aquilo ela a Grande Graça. Mansa como eu era, recolhi meu rabo e tranquei os dentes. Passaram-se alguns instantes e eu descobri que meus dentes me doíam cerrados, abri a boca e então eu vi! Eu vi meu corpo se restabelecendo com todos os ossos quebrados, eu vi meu corpo que sentia além de mim. Arrefeci a poesia e acendi os faróis da razão, eu estava falida e completamente fracassada. Não sendo eu era. Então eu descobri que Deus havia quebrado meus ossos. Me tornei devota de mim nesse dia.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Um pouco de Bernardo Samuel Nina Jesus pra humanidade
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
E depois de agora me resta....
De repente as pessoas não fazem mais parte da nossa vida. O tempo passa e as coisas mudam, o que fica é aquele rabisco na fotografia, uma parte nossa que não cessa nunca. Pedaços nossos colados com o tempo... E o antes vai ser sempre melhor que esse agora e amanhã será esse hoje a mais linda maravilha que a memória escolheu. Vai ser sempre assim. Sempre. Sobrevivem os dos rastros daquilo que nunca fomos. E só não sendo é que fomos de verdade.
Meu Deus, a vida me atormenta pelo medo do passado de amanhã.
sábado, 7 de dezembro de 2013
Para Sidney
Obrigada por compartilhar comigo a vida e essa coisa que ansa tão escassa. ...humildade e respeito. Que a vida me faça te encontrar infinitamente mais e mais e mais e mais e mais. ...
Teatro
Eu odeio teatro. Sabe? !teatro. ...Esse teatro feito eatre eles e para eles. Eu odeio essas pessoas. Eu odeio o estrelismo o ego a mentira tosca e descarada. Só acredito em mentiras sinceras cazuza. ... só isso! !!!!
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Querida Frida...
Frivolidades da vida.
Conta bancária no limite menos que zero.
Maços vazios.
Cinzeiros apagados.
Tarefas por fazer... e eu aqui, curtindo minha vodka com gelo feito pela Holiday e coraçõezinhos voadores estourados por um 38 barato démodé retrô.
Me sinto como os pés da Frida.... fracos e cheios de esperança!!!!
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Sem título algum
Um furão chega e de repente a gente se depara com a desistência de seguir tentando. Dói tão profundamente que um soco atravessa os órgãos e desestabiliza o sistema nervoso. Um cansaço absurdo da vida, das tentativas inúteis de doação, fidelidade e entrega. Quem diria, a mão pesada e forte pedindo colo... o coração suspenso pedindo um mínimo de compreensão.... as pernas gritando mais espaços e sinceridades dos caminhos.
Eu só desejei um furacão amigo. Daqueles que mesmo com a pior das tempestades não desiste do centro, que tinha até então como meta única e exclusiva, cuidar das pontas e beiradas perdidas na multidão.
Esgotada a pontas dos meua cabelos choram inundadas de medo solidão e injustiça. A guerra revela as armas e os soldados suas identidades sensíveis de quem perdeu a luta.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Egoísmo
Definitivamente não sabemos lidar com desavenças. É dez mil vezes mais fácil quando nos convém.
Sempre tive problemas com sinceridades....por confundi-las com crueldades. De repente sempre me pego na penumbra humana de ser! Quando se é o mais grosso da lama acomoda-se por dentro, tudo vaga sem explicações. Somos até o ponto final de sentir na pele a dor da alma. Quando se trata de envolver outros seres vivos pensantes e sentimentais somos nada mais nada menos que grandes egoístas ambulantes e fraudulentos. Somos essencialmentes podres por natureza, porque somos sim e não. Somos o não ser de qualquer coisa além do nosso alcance.
Sim eu quero!
Sim, eu não desejo.
Não, eu não esqueci.
Sim, eu desisto.
Não, eu não me lembro!
Sim, eu entendo!
Não, eu não entendo! !!!!!!
Contraditoriamente egoístas e humanos.
Contraditoriamente mesquinhos e parciais.
Contraditoriamente me dói, mas eu não consigo condena-los a forca... Porque ser ultrapassa qualquer tentativa de não-egoísmo-imparcial. Ser simplesmente é, e sendo tornamo-nos aquilo que não se é sendo.
Meu Deus, de tanto amor eu fiquei sozinha na minha imparcialidade.
E agora?
Me recolho ao meu extremo egoísmo de sentir por além. Além de, continuo!
domingo, 10 de novembro de 2013
Drogas ou doadores ou paliativos ou ilusões.....
Sim, eu uso drogas.
Não, eu não minto.
Sim, eu falo a verdade.
Não, eu não aguento essa vida.
Sim, eu suporto as pessoas.
Não, eu odeio esse mundo e essas estrelas falsas "artistas".
Sim, eu me amo e sei amar os outros.
Não, eu não amo nada além de seres humanos.
Sim, eu queria ter família.
Não, eu não suporto me sentir amando e doer tanto pela dor do outro.
Sim, eu suporto essa coisa de generosidade aleia.
Não, eu não consigo.
Sim, eu queria ser Joana D'arc ou Madre Teresa
Não, eu queria a casa dos espíritos.
Sim, eu penso que nada mais adinta.
Não, eu quero conseguir.
Sim, eu vou conseguir,
Não, eu vou ficar em silêncio.
Sim, eu digo sim mesmo meu peito doendo dessa porrada de não.
Diversões eletrônicas curtindo a longo prazo nossos dragões voadores
Eu só queria morrer em mim, eu só queria viver podendo ser eu. Eu só queria ser eu, um mínimo de sinceridade!Se é divertido, faça!!!!!!!Se mexe com o tesão e a vontade de gritar, seja!!!!!!!!Sé é por amor, goze!Se é pra diminuir o domingo longo, beba!
Se eu amo?
Eu só sei acordar se for por amor.
Dizer se for por amor.
Fazer se for por amor.
Então me diga, o que é amor?
É essa coisa que faz com que o corpo não se importe com a podridão do mundo, porque ele pode fazer vários pequenos mundos ilusórios e cheios de um prazer, ás vezes doloroso, às vezes prazeroso, mas uma
forte fonte potente de ação. Uma vida que é aquela, e não outra, nada mais, só aquela, aquela vida, aquele esforço, aquele individuo ou aqueles, uma única vontade e um único acontecimento. Isso é amor!
OÁSIS
Vodka com energético!
Pronto! agora não existe mais tristeza, só xixi e cigarros.
VIVA A INDÚSTRIA CAPITALISTA ARREFECENDO NOSSAS DORES, SOLIDÃO E ÓCIO!
sábado, 2 de novembro de 2013
Mae
Minha mãe acha que eu sou a pessoa mais gorda mais feia e mais fracassada do mundo. Com a falsa imagem de gentileza da mulher bem resolvida e bem sucedida ela não se importa comigo, ela nao pergunta, ela não quer saber, ela não liga.... ela me sufoca. Me sufoca com sua pose mentirosa de boa mãe, com seu narcisismo excessivo, suas plásticas mal feitas, seu bom ar escondendo o cheiro de bosta podre que sai do banheiro. Durante um tempo eu carreguei uma magoa imensa dela, mas hoje acho que talvez ela tenha seus motivos e eu não posso atravessa-los com julgamentos raivosos e doloridos. Estou cansada disso tudo. Fraca. Dolorida. É insuperável essa. ....
sábado, 19 de outubro de 2013
Entre amores
Todo amor é recíproco, porque cria-se entre um e outro e nunca sozinho. Na solidão se ama o amor e na falta a invenção do objeto desejado. O amor acontece entre, um tipo de alma recriada. Mesmo que o entre esteja terminado o amor permanece. Ele nao pertence aos indivíduos, mas a uma espécie de simulacro invisível construído no tempo. A morte é uma passagem do amor e ele continua para além de uma racionalidade da presença e do presente, ele perdura-se em si. Quando fala-se de amor exila-se o tempo, ele torna-se permanente a partir do momento que acontece, enquanto existir memória ele nao perde a vida e em cada lembrança ele reaparece no universo feito a sombra de um eremita unipresente. A dor do amor é eterna até o momento de persistência da sensação única de uma lembrança. Por isso não deve se temer o amor, ele é a criação mais intensa de um encontro e aos encontros deve-se a continuidade da vida e insistência de prosseguir adiante. Prosseguir pra que se crie, o máximo de vezes possível, o amor. A isso eu devo minhas manhãs, minhas utopias, meus sonhos e minha fé:
- Uma esperança diária de amor. Objetos, coisas e pessoas que me permitam reviver, criar e recriar o entre. Entre amores eu perduro, continuo, morro e recomeço outra vez, administrando lembranças e organizando as gavetas da memória.
domingo, 13 de outubro de 2013
Sempre pro bem e nunca pro mal.... ahhhhh o amor!
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Ensaio de número cinco
A tristeza é para os fortes.
Eu tenho um mendigo. Um conhaque e um cigarro.
Intensa?
Não.
Um fracasso.!
Memória
Aquele pulo.
Um pulo.
Um colo no pulo.
Macaco.
Aquele soco.
Um soco.
Suei.
Doeu.
Um pulo.
Um colo.
Um colo e um pulo.
Ta alagado.
Tudo veio na minha cabeça como instantes.
Me carrega? Ta alagado.
Um pulo.
Doeu.
Aquele pulo no colo as pernas entrelaçadas na cintura.
Era eu.
Nao era.
Um soco no amor.
Vontade de sumir.
Desistir.
Eu sou fraca pra gracinhas inconsequentes.
Eu sou um pó esperando abrigo.
Fiquei sem ar
Me salva?
Fiquei sem chão
Me socorre?
Esqueci de lembrar da gente
Flor, vê se volta e ensina pra ela como é que se ama?
Me esqueci.
Você não sabe cuidar.
Eu também não sei.
Te traí.
Te traí.
Te traí.
Acorda.
Fui embora e você nem percebeu.
Não me aguento.
Nao suporto.
To pensando em ultrapassar limites. Ir pra de baixo do asfalto.
Lembranças.
Uma morte.
Uma chuva.
Um medo.
Um cadáver.
Aquilo me doeu. E ainda me dói.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Inferno
domingo, 6 de outubro de 2013
Quase sempre melodramática
La dentro, vez em quando, vem aquela coisa que na maioria das vezes a gente não sabe dar nome. É só uma coisa. Um objeto que mexe e dói. Nem sempre parece um objeto, tem vez que é só um sopro bem silencioso e apertado. Quase falta ar. Quase acaba. Quase machuca. Esse "quase" é bem relativo também, por ser "quase" muitas vezes é que ja foi, sem volta, sem retorno. Ja foi. Ja fui mais acreditada na labuta do dia-a-dia, ja dei mais fé às horas que começam, às manhas que se iniciam. Balela. Balela barata. Quase sempre é uma porra de um soco bem dado. Uma faca melodramática cortando a garganta. Quase. To pensando em quase desistir, em quase ser outra coisa, em quase apontar pra cima e perder a terra aqui em baixo. Quase sempre nunca mais eu me apaixono outra vez. E que tudo retorne ao seu devido lugar.
Um cigarro por favor?
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Para Samuel ... um amor
Só você entenderia o que eu to vivendo agora. Tá doendo. O mundo ta me doendo. To com nojo do mundo, das pessoas, da sociedade, da política, da cultura. To com nojo da existência. Das experiências humanas pautadas nessa falsidade do Facebook e do bom humor. Cansei. Samuca eu queria te ligar agora e te implorar uma esperança. Um pouco de oxigênio pra infernida da vida. Eu te amo. Esse amor é um pouco do fôlego que me resta. Saudade. ..
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Meu bem meu mal (mau tal qual)
Feito gato no cio esperando arrego.
Cheiro de mato e floresta queimada.
Cheiro de pó.
Uma noite inteira.
Esperando o tempo.
Editando as certezas.
Voltando a cegueira (longe de ser Saramago).
Paixão. (Gh)
Tesao. (Candida)
Rio. (Flor)
Meu tempo minha espera minha cachaça meu sono meu cigarro minha insônia meu amor minha vontade minha uva doce uva.
Não sei.
Recorro ao museu intrínseco da memória. ... espero!
Surda ansiedade
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
Constatação
2 - a mentira mata
3 - as tentativas são inúteis
4 - a confiança amarra a desconfiança faz nó
5 - insônia enlouquece
6 - imprevistos aumentam a vontade
7 - cuidado não se explica
8 - amor demais machuca
9 - amor de menos também
10 - é preciso coragem
Uma dor
Minha mão dói
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Lógico que não! Dá pra tentar?
Calma Baby!
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Sem título
domingo, 25 de agosto de 2013
Eles e elas
Não gosto de pessoa-imagem.
Não gosto de gente feliz.
Não gosto de quem faz pra agradar o outro.
Não gosto.
Tenho medo.
Prefiro partir.
Completemente foli.....escrevo como falo!
Eu to completamente louca! To enlouquecendo aos poucos. ...
E agora?!
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Revisão de literatura
A fonte primária é a cachaça. A secundária é o vício.
Não morrer de fome por amor.
Amar a Árvore.
Enviar o que se deseja.
Sem medo.
Todo amor que houver nessa vida. E na outra também.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Machuca
sábado, 17 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Minhas pequenas ações
domingo, 11 de agosto de 2013
As Horas
- Se estivesse pensando direito te diria que luto sozinha, no escuro, na escuridão, e só eu posso saber, somente eu posso entender a minha condição. Você me diz que vive com uma ameaça. Você vive com a ameaça da minha extinção. Leonard, eu também convivo com isso. É o meu direito. É o direito de qualquer ser humano. Eu não escolhi a insensibilidade sufocante dos subúrbios, mas sim a energia da capital, essa é a minha escolha!Mesmo o pior, sim, mesmo o mais baixo dos pacientes, deve poder dizer qualquer coisa sobre o assunto do seu próprio tratamento.Assim ele define sua humanidade.
Meu pedaço de dor. Minha condição. Minha humanidade! Acho que as coisas se resumem nesse ponto, é assim que defino minha humanidade. As escolhas que fiz nasceram da necessidade de me sentir viva. De me sentir humana. Talvez não seja uma escolha, mas a condição de ser.
sábado, 10 de agosto de 2013
Uma apaixonada mendigando em xiliques seu amor
Xiliquenta mendiga
Mendiga de amor
Xilique nascendo de dentro
Tentativa absurda de estabelecer o carinho mendigando respeito
Respeito é bom e eu gosto
Cada um da aquilo que tem
Amor transborda de graça
Mendigo brilha de tanta alma e de tanto amor
Xilique é hysteria revestida de dor
Psicologia barata e bondade de aparência me cansam
Prefiro os gritos e os desesperos apaixonados
As intensidades me consomem
O amor é meu guia
Amo e mendigo meus xiliques desejosos de respeito carinho cuidado e amor
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Vermelho
Me fiz mulher na manhã nascente de um poema. Sem saber os versos compus rimas falsas e quartetos dissonantes. De tanto vermelho meu poema borrou o batom. Uma boca mal feita e um ombro pesado arrastando romances...novelas. ..mulheres. As mulheres são mais vermelhas que o próprio vermelho da cor. Meus poemas são mulheres sem rima sem verso sem som....silenciosas em suas inconstâncias. Solitárias... sobretudo solitárias. O piano toca ao fundo e a menina insiste em devaneios insalubres - por onde anda aquele futuro (?!) - ela voa.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Pelo instante
Foi lá atrás, quando ainda era esperança esse aperto de medo no meu peito. Lá onde as utopias ainda não haviam sido corrompidas pelo desejo universal do sucesso. Foi ali, naquele instante, nasci! O céu era mais azul e a família, pedaços de segurança na estrada. Morri logo depois, na mentira da mãe e na falta do pai. Morri de longe, me olhando de olhos fechados, esperando a vida no desejo de ser. Distraida comecei a ser, morrendo e nascendo não largava a alma, o amor pelo sangue correndo quente naquele corpo meio meu. Meu céu, que já não era mais azul, encontrou outros instantes, apagou resquícios e armazenou lembranças. Enlouqueci de amor, me afundei em ruas e becos, gozei tanto que perdi os braços, as pernas, o balanço. Hoje, sem saber, sigo errando, mas comi a maçã e guardei o caroço no bolso esquerdo e o cigarro na outra mão.
domingo, 28 de julho de 2013
terça-feira, 2 de julho de 2013
Uma certa revolução
Tudo tem mudado por aqui. Após bombas, tiro de borracha, muvuca, um Brasil que desperta inesperadamente, adormeço. Adormeço pelo medo do nacionalismo exacerbado, uma sensação apertada de tristeza e um nó rompendo a garganta. Pra onde vamos? O Estrela foi espancado até a morte, o Dudrin morreu nas ruas, o futuro é incerto, a família não volta mais, o teatro tem me escapado entre os dedos, os estudos encontram-se em um estado lamentável, o caos nao cessa, a correria aumenta, o custo de vida é absurdo, as pessoas são absurdas, o preconceito é absurdo. Respiro e dói, dói e respiro. Paraliso.
Na esperança do que nao conheço acordo e refaço os dentes, a casa, a cara, a alma.
Continuo. ...
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Pelas horas perdidas na cama
Desequilíbrios de roer o osso. Ando estampando cansaço nas pernas,na cara na alma nos cantos. Corpo arrastado,ardendo, doendo. Um amor absurdo pela delicadeza do não fazer nada, onde nada me espera, onde nada posso ser. Eis a vida!!!!! Empurrando pra fora o silêncio, deixando guardado o vazio,.comendo o tempo e pedindo pausa.
Um dia eu chego.
domingo, 2 de junho de 2013
Rio
Inveja.
Inveja de amor. Inveja branca de amor tranquilo e dado e feito e completo.
Sem saber.....
Lista para o psicanalista
Quero.
Preciso de um Cachorro.
Uma casa.
Alguém.
Quero.
Tenho tido insônias. Bebo quase todos os dias. Tenho me sentido exausta. Tenho pensado sinceramente em desistir.
Por onde anda a vida?
Volta!
Volta?
Tenho tido uma lista imensa de dificuldades: mal humor, dores de cabeça, irritação, falta de paciência, concentração, vontades, preguiça, auto estima, desejo e tristeza....sobretudo tristeza.
Quero.
E agora?
domingo, 26 de maio de 2013
Ela
Peço.massagens na invenção de uma dor que não existe.
Peço.massagens.porque.desejo.pele e porque quero ser tocada.
Invenção?!
tenho sentido falta de me sentir querida...
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Entre mijos e mordidas
Para Daniel Dutra, meu irmão
Dói!!!! Meu dedão do pé direito ta doendo. Doendo bastante. Uma Pizza, mil cigarros, saudade, vontade, vida, essas coisas imbecis que dão sentido a vida. Dói também. Você faz parte de uma porrada delas. Mijo no travesseiro, pinto no ponto de ônibus, paixão aguda, amor além da conta, irmão, maria, filmes, aniversários, sexo sem tesão, Beckett, Elis,.mãe, pai, histórias.... Em cada pedaço existe um pouco de você. Sempre existiu, aquele Tocinho escrotamente romântico que me encanta imensamente. Aquele irmão de alma reconhecendo fracassos e buscando mulheres perdidas mendigas sãs malucas sensatas mães.... Apesar de, mães!!!! Te amo por te ver em mim, pra sempre aqui, como os ratos que encontram seus bueiros e suas famílias em cada canto. Te amo porque posso ser e depois de ser, estar, sempre unicamente.por acreditar em almas que se reconhecem. Te reconheço, me emociono e te amo mais uma vez....
Meu dedão ainda dói!!!!!!
Um beijo Nat, um beijo.... Com todo amor que houver nessa vida
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Escuro
Existe alguma coisa em mim que me permite continuar, mesmo olhando a cidade e descobrindo esse silêncio amargo estampado nos olhos das pessoas, essa dor que não se explica em ninguém, muito menos em mim. O barulho dos carros é insuperável e a solidão só aumenta. Meu peito dói. Meus dias vencidos são vitórias acumuladas nas gavetas, nas paredes, na pele. Um aperto.constante. Ainda não sei o que me salva, talvez o teatro, talvez os textos, talvez a própria vida que não para. De onde vem a dor? Quem me chama? Qual o caminho?
Se eu pudesse parar, dormiria pra sempre...
O álcool alivia o cansaço da vida e o medo de acordar sempre sempre sempre e sempre. Escuro.
sábado, 11 de maio de 2013
Resto
Lixo...
Fracassada....
Impotente....
Carente....
Sozinha.....
Acabada....
Louca....
O que fazer?!continuar?!
quarta-feira, 8 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
Pelo fim
Só me cabe um choro engasgado, como se metade de mim tivesse acabado de ruir. Perdi o chão, perdi o afago o afeto o amor. Me perdi, agora já não sei!
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Por tudo que em mim sou eu
Com o tempo a gente se descobre, vai ficando aquilo que realmente nos pertence, o mundo engole a mentira e a falta. Nem sei exatamente porque continuei, acho que por um amor intenso e exageradamente sincero à arte e ao teatro. Não acredito no cotidiano morno que não me salva. Tudo isso tem provado minha instabilidade e a falta de sentido que esbarra na pele. Tenho agregado solidões.... Comportamentos suspeitos e escolhas insensatas. Não me interessam os prêmios, a riqueza, o morno e as conquistas sem amor. Não me interessa o raso. Cada vez mais afundo em um caminho sem volta, um assassinato constante da estabilidade, utopias ilusórias sobre a arte e sobre o amor. Desisti de não me pertencer, mesmo que acabe em desgraça. Sou o que sou e nada mais me basta...
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Pequenas fantasias
Tenho me despedaçado aos poucos, arrancado raízes e perdido esperanças. Sigo convivendo com a solidão, fazendo dela meu alento, meu porto fincado em ilhas desertas e vazios constantes. Amando em silêncio a saudade de um futuro que não existe, fantasia sem ilusão.
terça-feira, 16 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Ansiedade acumulada em segundos
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Fé e força.
Hoje abri um vinho pra mim.
Acendi vela e rezei.
Pedi a Deus proteção nessa nova etapa, nesse novo ciclo.
Muito trabalho e muita coragem.
Muito amor.
Orixá das águas paradas. Mãe da sabedoria.
Dai-me a calma necessária para aguardar com paciência o momento certo para tomar minhas decisões.
Que a tua luz neutralize toda as forças negativas à minha volta. Daí-me à tua serenidade e faz de mim um filho abençoado nos caminhos da paz, do amor e da prosperidade.
SALÚBA!
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Tristemente feliz
sexta-feira, 29 de março de 2013
Depoimento 1 - não leia -
Fico pensando se desistir é a melhor coisa, mas é preciso continuar, de qualquer jeito, de qualquer maneira, é preciso seguir adiante. Perdendo noites, soluçando, amando, doendo, rindo, sofrendo.... É preciso continuar, se não?! Não faz sentido algum esses dez anos longe de casa....
segunda-feira, 25 de março de 2013
domingo, 24 de março de 2013
sábado, 23 de março de 2013
Um canto
Minha vida era enorme. Dentro dela as paredes eram gigantes e os móveis eram vermelhos com detalhes azuis. Os tapetes eram amarelos, os quadros antigos e a cozinha transparente. Um cinzeiro pra cada visitante, uma cama confortável e 35 janelas. Um colchão e 7 almofadas em cada cômodo. Samambaias e um vaso de guiné. O altar tinha de tudo. Um espaço pra cada santo, uma oração pra cada crença. Terra, muita terra pra acalmar o espírito. Água corrente, pufes e gelatina de morango. Um pé de acerola e outro de jabuticaba. Roseiras e alecrim. Manjericão e acácia. Um baú pra solidão e outro pra saudade.
"essa casa tem quatro cantos, cada canto tem uma flor, nessa casa não entra maldade, nessa casa só entra o amor."
Noite
Eu confesso, tem apertado.
Tem doído todos os dias, uns menos e outros mais. Solidão que não passa, aquele aperto apertado fazendo bagunça no coração, cortando em pedaços um pouco do amor. Existindo em pequenas faltas, faltas diárias e silenciosas. Falta um sono compartilhado, um almoço depois do banho, um ócio de paixão no fim da tarde. Faltam verdades, carinho... Em toda perfeição mora uma dor, talvez seja isso.
Ainda espero...
sábado, 16 de março de 2013
Sobre-viventes
De tempos em tempos a gente perde, desiste e segue. Não deixa de doer um pouco, mas o coração reclama dor e o corpo pede calma.
Eu vou embora!
Saio com a certeza de carregar o melhor do que fomos juntos. A desistência machuca, mas por hora é uma dadiva. Uma coragem! Somos a lembrança daquilo que construímos um dia, precisamos abandonar o jogo e seguir adiante....
segunda-feira, 4 de março de 2013
Construções desconstruídas e construídas outra vez
Me desmanchei um pouco.
Na simplicidade de cada dia vou silenciando sensações.
Por dentro guardo no cofre as feridas.
Refaço os panos, os cantos, os canos.
Desisto das infiltrações e deixo.
Úmido.
Mofo.
Um pouco de vida e um pouco de sol.
Begônias....
Trepadeiras...
Cogumelos....
Depois de tanta fraqueza a gente nem percebe que é forte. Só depois que olha pra dentro e descobre os mofos, rachaduras, trepadeiras, begônias, águas, mares, lembranças, ruínas, buracos.... Tudo fazendo sentido, tudo começando outra vez.
Se vale? não sei! Mas amo.
sábado, 2 de março de 2013
Por Deus
Não sei muito do amor, nunca soube. Amei tanto aos 23 que aos 24 perdi o chão. Aos 25 descobri a simplicidade sincera... Aos 26 comecei a amar de amor. É a coisa mais linda que me aconteceu. Não sei do amanhã, não sei do depois, não sei se amanheço. Que Deus me perdoe, mas só quero se for por amor.
P.s obrigada, de. Obrigada!!!!
Pra ela, amor de sempre
De tempos em tempos ela descobria novas coisas.
...foi assim que descobriu que amor nasce todos os dias, mesmo que morra um pouco pela manhã.
Dormiu amando.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
MILHARES DE QUILOS E QUILOS E QUILOS
sábado, 23 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Um pedaço de esquizofrenia
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Entre o saber e a atualização do amor
Onde está?!
Você é um problema que não existe.
É preciso viver o aqui e o agora.
Você não está aqui.
Preciso viver o presente.
Viver é correr riscos.....
Viver é correr riscos.
Não te encontro enquanto dói, não te vejo quando machuca.
Lindo e leve.... Nem sempre.
Sempre vou.
Sempre entrego.
Não vejo futuro.
Não te vejo.
imprevisto......
Não saber.
Sei.
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Pique esconde
Você não se arrisca.
Você não se assume.
Você tem vergonha.
Eu sou isso aquilo e aquilo outro.....
Não aguento!
8 vezes brincando de esconderijo.... dói....
Sempre dói....
Sempre aperta....
Sempre....
E agora?!
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Passado.
Adormeceu no escuro.
Os dias escorriam entre os dedos.
Um sol de lembranças....
Era só um pouco mais de céu, só isso, um pouco mais de Céu.
Era isso que ela desejava
Sem título
É preciso desejar. Todos os dias, em todos os momentos. É preciso viver de desejos, de desejos sinceros, desejos traídos, desejos intensos, amargos, frescos, doídos e laranjas. Desejos que não duram, mas desejos que são.
Impossível almejar a paz.
Torre de babel
Você desejou a paz, ela também.
Eu desejei o conflito.
Você não!
Ele desejou o conflito.
Eu também!
Eu desejei o conflito.
Você não!
Desejamos juntos!!!!!!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
domingo, 3 de fevereiro de 2013
...
- eu te amo!
o interfone nunca toca!
Ninguém sabe...
- Ninguém sabe! Ninguém sabe como dói, ninguém imagina o que é sentir isso. Eu não gosto, não queria ser assim, não é uma escolha. Não escolho o peito apertado, a boca seca, coração na mão, esse peso no osso, essa tristeza sem espaço. Não é um botão que você aperta, você não pega o medo e a insegurança e joga no lixo. Você não arranca um sentimento como se arranca uma roupa, você não corta uma dor como se cortasse uma planta. A alma não é um gaveteiro de sensações e memórias, não se escolhe ser feliz ou triste, não se escolhe essa dor física da solidão. Não é gostoso amanhecer doendo, dormir tremendo, acordar de madrugada apertando de falta e saudade. Não é prazerosa essa insônia doída, esse coração esmagado, esse jeito torto de doer todos os dias. Eu não gosto de sentir tanto e se pudesse doeria pela metade. Não é bom ver a pessoa que você ama se afastando de você só porque você é insegura demais, maluca demais, triste demais. Não é bom ver quem você ama dizer que se assusta, te pedir pra esquecer, te pedir pra guardar a insegurança em uma gaveta e seguir sorrindo. É uma luta diária manter a cabeça erguida e a coluna ereta, uma labuta manter o bom humor e a esperança. Não sou niilista, pessimista, depressiva, luto como uma onça pra manter a cara limpa, o peito aberto, a alma em paz. Não é fácil cada dia, cada hora, cada segundo. Não é fácil esse medo grudado no peito, esse pavor da solidão, do abandono, da falta. Tudo faz parte de um cansaço de alguns anos seguindo a mesma estrada, com a mesma esperança tola dentro da mala, alimentando as utopias e arrefecendo o coração. Não gosto desse aperto que sinto, não sinto porque escolhi, não escolhi que vez ou outra a ferida se abrisse e depois... ah, depois!
(silêncio)
Ninguém sabe de ninguém, algumas pessoas suportam, outras não. A dor maior é se tornar insuportável pro mundo.
(ela apaga o cigarro e chora)
sábado, 2 de fevereiro de 2013
AMOR
Dói, aperta, da medo, machuca... Mas vale cada segundo de prazer e troca.
Desisto
Cearense agropecuária do agreste internacional de Sabará
Flores
- sinto saudade, não importa de onde vem ou se o erro maior é alimentar isso todos os dias, mas sinto. Uma saudade apertada, uma saudade maluca... Quando entro no supermercado, quando revejo coisas, quando olho lá atrás. Sinto saudade por dentro, saudade com o corpo, doendo a pele, transpirando lembranças.O biscoito partido, as despedidas constantes, tudo de doce e tudo de amargo também. Saudade das flores repartidas e coladas adiante...
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Frestas
Eram verdes os tecidos da cama. Uma estante, uma mesa, duas plantas e uma quantidade elevada de livros, literatura romântica em sua maioria. Tudo fedia a cigarro, corpo pesado em cima da cama, seco, árido e inabitável. Os dentes trincavam no olhar vago e cinzento. Cigarros demais, medos demais, sonhos demais, dores demais, obrigações demais, intensidades demais, gordura demais. Gorda! Uma vaca derretida afundando o colchão, abrindo buracos nas costuras das calças, na insegurança diária, nos desejos assassinados antes de dormir. Nem feia nem gorda, uma porca. Um mamífero abandonado até o osso. Um réptil nojento e solitário. Como era linda aquela cena, aquele corpo gordo afundando o colchão, pesando na pele, existindo em si mesmo todos os quilos do peso da vida. Eram amareladas as lembranças do amor, negativo em preto e branco suavizando a falta. Mais um cigarro, mais uma dose, mais uma ansiedade, mais um dia e ponto. Luzes apagadas e os quilos escorrendo entre colchão e alma.
Apagou—se.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
HOJE
A gente se encontra quando encontra na gente a vida.
Depois perde, depois vai. a gente segue tentando pra adquirir no peito o sabor do gosto de existir.
em-n-torno
domingo, 27 de janeiro de 2013
Pique estrondo
Hoje senti falta da harpia, procurei tanto que perdi os dados.
Doeu.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
SILÊNCIOS RODEADOS DE AFETOS
POR UMA PAUSA SEM ESPAÇO ESTABELEÇO AQUILO QUE GOSTARIA DE SER ININTERRUPTAMENTE POR AQUILO QUE SOU EM SOLAVANCOS....
sábado, 19 de janeiro de 2013
IT
Um buraco.
Existe um buraco que não se explica.
Aquele seco emoldurado no caos.
Um buraco negro em silêncio.
Desse contra-conto retiro as palavras que faltam.
Falta. Sempre falta.
Cortei o dedo.
O que acontece quando falta?
Guardamos um espaço no tempo
Nunca gostei de copiar ninguém, minha tristeza nasceu de uma certa originalidade que nunca existiu.
Mas ainda sonho e continuo sorrindo dentes amarelos de cigarros...
"Corto a dor do que te escrevo e dou-te a minha inquieta alegria"