Coisa-algo não é sempre coisa-boa. Coisa-algo pode ser coisa-nada, coisa-boba, coisa-vazia, coisa... Simplesmente coisa!
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
domingo, 22 de novembro de 2015
Coisa-algo
As coisas deixam pedaços espalhados.
Vez ou outra esses pedaços mordem, depois te deixam de lado.
É tão simples, pelo menos parece. Mas a gente tem medo de tudo, até de pequenos pedaços.
Noite e dia cê me vem a cabeça.
Passaram-se alguns anos e os pedaços deixaram de morder, acomodaram-se nos cantos.
Faz tempo que não te lembro.
Minha lembrança é recente e tem cheiro de mato, gosto de calmaria, sensação de segurança e esperança de liberdade. Lealdade, sobretudo lealdade. Eu não mudei tanto...
Dizem por aqui que eu enlouqueci, que seja. Prefiro a clareza da ética que a cara alegre mentirosa de boa moça. Eu me recuso. É isso Anaiis... Eu me recuso a viver uma vida ordinária, sempre me recusei. Me recuso insistentemente a ser uma mulher ordinária e estabelecer relações ordinárias. Tudo que é ordinário me da ânsia de vômito. Meus sonhos de água sacodem o navio, pra onde? Não importa. Algum lugar haverá de ser...
Vez ou outra esses pedaços mordem, depois te deixam de lado.
É tão simples, pelo menos parece. Mas a gente tem medo de tudo, até de pequenos pedaços.
Noite e dia cê me vem a cabeça.
Passaram-se alguns anos e os pedaços deixaram de morder, acomodaram-se nos cantos.
Faz tempo que não te lembro.
Minha lembrança é recente e tem cheiro de mato, gosto de calmaria, sensação de segurança e esperança de liberdade. Lealdade, sobretudo lealdade. Eu não mudei tanto...
Dizem por aqui que eu enlouqueci, que seja. Prefiro a clareza da ética que a cara alegre mentirosa de boa moça. Eu me recuso. É isso Anaiis... Eu me recuso a viver uma vida ordinária, sempre me recusei. Me recuso insistentemente a ser uma mulher ordinária e estabelecer relações ordinárias. Tudo que é ordinário me da ânsia de vômito. Meus sonhos de água sacodem o navio, pra onde? Não importa. Algum lugar haverá de ser...
terça-feira, 10 de novembro de 2015
AMOR
eu vou continuar achando que a coisa mais importante dessa vida é amar. AMAR. Sabe? a gente ta vivendo e esquecendo de uma coisa tão básica. Amar tudo e todas as coisas, em todos os instantes, e segundos, e encontros, e momentos. Amar e ponto. Sem medo, sem dinheiro, sem esperança de futuro. Amar porque agora é a única coisa que importa. "Tudo que eu fiz foi por amor e tudo que é feito por amor está bem feito". Quando a gente ama não interessa contradições e paradoxos, não interessa nada. A gente precisa aprender a amar com as plantas, o céu, a lua, o mar.... um jeito que é tão simples e não implica nada mais além do amor.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
FRAGILIDADE.... OU, A TORRE.... OU, PARA UMA AVENCA PARTINDO
A Fragilidade
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Décimo terceiro dia
Esotérico, dos Doces Bárbaros, bombando feito sei la o que na minha cabeça. Diariamente. Me deu uma saudade tão absurda do Caio e seus dragões... Suas avencas, suas janelas seus ciclos secos. Revi o vídeo "Amor", do Deleuze. Esse vídeo me emociona ao máximo. Decidi que a melhor coisa é desaparecer, a mais justa de todas, desaparecer como se foi. O gosto da vida, no meu caso, ele aparece toda vez que eu fico demente. A demência, o não saber, a liberdade, o desejo.... eles me causam uma demência tão profunda que eu me apaixono. Eu me apaixonei por você, mas o desejo pelo amor é maior que qualquer outra coisa. Eu escolho te amar, deixei a paixão de lado e guardei tudo. Depois de quase quatro anos eu matei um amor. E foi assim que eu escolhi amar pra sempre. Compreendendo que eu poderia amar outra vez construí uma casa, um canto, uma segurança... Eu sei que eu sou intensa, mas aprendi a ficar em silêncio. Lembro do Caetano.... "Pra que rimar amor e dor". Hoje ouvi o Di Souza. Gostei!
Para Viana
O buraco sempre é mais baixo.
Mas a gente entende aquilo que da conta, o resto é tentativa....
Mas a gente entende aquilo que da conta, o resto é tentativa....
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Nono dia
Foi isso, uma certeza de ser a pessoa mais inteiramente doce e incrível, intensa, inteira, dada, água, fogo. Sentiu-se que em ambos resistia e existia o desejo de amor. Um medo absurdo da insegurança. Um umbigo que esbarra na própria cara. Uma loucura que espanta.
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