quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Byron chegou

Descobri que a vida é um sopro, rápido e ligeiro. Daquelas coisas que antes de processar a gente vive e depois de viver a gente processa. Só que demora. Demora dar conta. Demora entender. Mas a vida não espera. Ela segue correndo sem rumo, e a gente tenta correr mas o fôlego acaba, por causa do cigarro, da vodka, da maconha e por hora.... Da  Cocaína. Não! !não, eu não uso todas essas drogas, mesmo mentindo eu tento dizer a verdade. A verdade é sonho!!!!

domingo, 10 de agosto de 2014

Cotidiano

O trabalho me salva, assim como os dias cheios de compromissos na agenda, as horas abarrotadas de tarefas inúteis e essenciais. A porra do cotidiano me mantém de pé, acordada, lúcida e cheia de esperanças tolas. O que seria de mim sem elas?
8:00 regar as plantas
8:20 fazer o café
8:30 tonar um banho
8:45 escolher uma roupa
(Por mais feia e inútil...preciso de uma lápis preto no olho, um brinco e uma roupa larga)
9:00 um cigarro, estou atrasada, corro pro ensaio.
9:30 me engano
13:00 bebo uma ice
13:10 almoço
13:25 vontade de dormir
13:26 quero ir pra casa
13:27 estou cansada
13:28 bebo uma cachaça
13:34 choro um pouco
13:50 estou atrasada pro trabalho
14:00 chego no trabalho.
Me mantendo sóbria, triste e cheia de esperanças tolas
17:00 como um pão
17:05 quero dormir
17:10 fumo
18:00,fumo
19:00,fumo e bebo cachaça
20:00 fumo, bebo cachaça e me sinto cansada
21:00 olho o céu fumando um cigarro
22:00 saio do ensaio me sentindo completamente inútil e fracassada.
22:30 fumo em casa conversando com as plantas
23:00 ligo a TV
23:05 tentando dormir
23:30,fumo outro cigarro
23:45 tomo uma dose de vodka
00:00 tento dormir
00:30 ando pela casa
1:00 choro pq não consigo dormir
2:00 fumo outro cigarro
2:16,fumo outro cigarro
2:20 bebo uma água
2:30 deito novamente
3:00 não consigo dormir
3:20 tomo um remédio e apago

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Fim

O fim é sempre mais difícil que o começo. O fim pesa de memórias e de lembranças. O fim explode, estraçalha, machuca, dói, arrebenta, mas se torna tão necessário quanto o início. Compartilhar o esgotamento. Decidir o insuportável. Romper os costumes e guardar as fotos em uma caixinha dentro de uma gaveta esquecida e morta de tempo. Enterrar o amor. Desaparecer com a insegurança e aceitar o medo. Morrer um pouco. Morrer mais um pouco. Morrer o que resta. Fim. Fim de um novo começo.

...

Eu sou o que eu sinto!