Um furão chega e de repente a gente se depara com a desistência de seguir tentando. Dói tão profundamente que um soco atravessa os órgãos e desestabiliza o sistema nervoso. Um cansaço absurdo da vida, das tentativas inúteis de doação, fidelidade e entrega. Quem diria, a mão pesada e forte pedindo colo... o coração suspenso pedindo um mínimo de compreensão.... as pernas gritando mais espaços e sinceridades dos caminhos.
Eu só desejei um furacão amigo. Daqueles que mesmo com a pior das tempestades não desiste do centro, que tinha até então como meta única e exclusiva, cuidar das pontas e beiradas perdidas na multidão.
Esgotada a pontas dos meua cabelos choram inundadas de medo solidão e injustiça. A guerra revela as armas e os soldados suas identidades sensíveis de quem perdeu a luta.