Quem tem fome quer pão
Quer é escravo quer liberdade
...
Não sei o que eu senti!
Taí uma coisa que eu não sei...
Como são as famílias?
"Todas as famílias felizes se parecem, mas cada família infeliz e infeliz a sua maneira"
A única coisa que sei!
As vezes dizer corrói, mas o não-dito se torna um imenso buraco vazio dentro do peito!
Sabe o que acontece comigo? Eu não sei meu lugar no mundo. Eu posso até estar mais estável.... Minha casa, o mestrado, isso tudo me garante um mínimo de estabilidade.... Mas minha cabeça me destrói. Meu jeito, minha sensação eterna de ser abandonada, de não ter família, de não ter ninguém. É como se o buraco da minha solidão aumentasse continuamente, e eu estou aprendendo a ficar aqui dentro, guardada no meu silêncio, escondendo um pouco minhas dores diárias. Eu não sei lidar com a vida, eu não conheço nenhuma fórmula que funcione em mim. É sempre essa fissura rompendo meu cotidiano, como se cada dia fosse uma guerra, uma possibilidade de morte... Sei lá. As vezes eu penso em suicídio, mas eu sou tão covarde que nunca faria isso. Me sinto destruída por dentro, feia, acabada... Aí eu respiro e continuo meus dias, como se fosse improvável qualquer esperança. As vezes ela vem, mas com a mesma facilidade se esvai. Tenho lutado todos os dias pra acreditar em cada beleza, em cada amor diário.... Mas é tão difícil, tão improvável ser feliz. Sinto falta de ter um amor, como se isso salvasse meus demônios. No fundo eu sei que não, que nada encobre essa coisa que eu sou. Sou um asfalto quente que permanece em silêncio apesar de.