sexta-feira, 14 de novembro de 2014

MAL SECRETO

As coisas me dizem coisas, elas seguem sendo, sem saber. As coisas, são tantas... Existe um tipo de alegria tão funda que chega a doer, mas a gente nem sabe o que é a dor, ou quando esse nome veio ao mundo. Perdemos o controle das coisas. Envelheci, mas agradeço a Deus a coragem de cheirar toda aquela cocaína, e vomitar depois. Não estou velha porque vomitei, estou velha porque assentou-se em mim uma certa dor. Estou tão velha que me basto, não me aguento, sou insuportável demais pra mim mesma. Eu que pensei nunca ter inimigos. Meu pensamento fragmentado corrige certas coisas. Mas, eu não deixo de ter inimigos. Duas coisas me tocam: a filosofia e as plantas. O ser humano me cansa e me suga. Por isso, hoje, as coisas me dizem coisas, amanhã eu já não sei. Nesse instante eu basto em gasto, acelero ruídos, esmoreço a esperança, fico calada e quieta, não choro não converso.


(as pessoas continuam falando do lado de fora)

terça-feira, 11 de novembro de 2014

insegurança

Eu queria escrever um pouco mais doce do tanto que eu queria escrever. Descobri que mesmo no meio da alegria não deixa de doer, o que eu achava que era invenção era pura realidade, a vida não é doce, às vezes elas fica colorida. No fundo aprendi a aceitar. é e ponto, às vezes muda, às vezes não.  Há as vezes do desfazer. Aprendi com o Samu, aprendi a não deixar de me entregar e acreditar que existem sim encontros únicos e cheios de esperanças utopicas. Não sei...me sinto tão burra, quanto mais o tempo passa mais eu sinto dessas coisas. Errar...
... errar pesa.
 Tem sido dolorido. Pesa.


Vivendo como se houvesse um sentido no final de tudo

Adoro ser tão dramática. Me encanta.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

EU COMEMORO A MIM MESMA

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Aquela

Eu nem sei falar do tempo, mas eu queria uma explicação mais lógica pra ele. Não me interessa a coêrencia, só não quero que a frase fique feia, a beleza também tem seu amor nas palavras. É preciso enxergar um pouco por fora das regrinhas e dos bons costumes. Tem beleza na podridão e gostosura no escuro. Esse vazio vai continuar até o fim e apesar de você vai seguir em frente sem ponto. Eu to que não me aguento!Aqueles dias de tanto cansaço e uma falta de colo. Queria sossego doce, meus olhos estão ardendo de horas corridas no relógio. Meu passado. Minha instância. Minha falta de assunto. Minha burrice gorda e meu exagero intenso constante. É preciso aceitar a poesia na acadêmia, do jeito dela, de pernas abertas e explícitas. Incoerêcia no nexo. Laconismo. Falta. Deixei de.

Solidão é lava, que cobre tudo....

Para Nina Arágon

Solidão é mágoa, aquela que de fundo, bem fundo, cobre tudo. Essa coisa de você questionar o desejo já é muito, não é fácil se olhar de tão dentro, dói querer saber de tudo. Segue assim, segue que os homens deixaram  de te desviar do essencial, segue que você vai ver que vale a pena olhar de dentro....e no fundo, o que você tem feito todo esse tempo, é isso, olhar.


Para mim mesma
Você sabe que aquela febre cheia de vômito e mal estar no estômago foi pura insegurança gritando no seu corpo?Você sabe que não importa? Que rolou, mas que no fundo não importa? Você sabe que você precisa brincar?Você sabe que você precisa esquecer? Você sabe que o tempo tem passado depressa e você ai se preocupando com tão pouco!