Sou tão destrambelhada
Tão idiota!
As vezes eu fico mais, depois menos, depende da temperatura.
Sou clichê!Clichê pra caralho!Nada Revolucionária e excessivamente altruísta. Tudo isso me impede o desabafo desenfreado.
Sou marrenta, bobona, imbecil.
Sou do tipo que pede desculpa e não perdoa uma traição, principalmente dos amigos.
Odeio decepção. Odeio sentir esse tanto de coisa. Odeio ser desorganizada. Odeio teatro. Odeio artistas. Odeio gente que se acha. Odeio o tipo de gente que não sabe discutir. Odeio gente que não se expõe.
Aquele tipinho que fica escondido atrás das justificativas, atrás da capa de bom moço, atrás da manta da santa, atrás do hippie com a conta lotada, atrás dos discursos libertários revolucionários ceticistas excludentes. Bando de religiosos segregacionistas.
Sempre lembro do Vinicius:
"O homem que diz "dou"
Não dá!
Porque quem dá mesmo
Não diz!
O homem que diz "vou"
Não vai!
Porque quando foi
Já não quis!
O homem que diz "sou"
Não é!
Porque quem é mesmo "é"
Não sou!
O homem que diz "tou"
Não tá
Porque ninguém tá
Quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha
Traidor!
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor..."
domingo, 28 de junho de 2015
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Faz tempo que eu não volto aqui só pra dizer o quanto as coisas me referem...
Me fere a mágoa
Me fere a decepção
Me fere a lembrança
...
...
...
Me fere não ter lido todos os livros do Dostoievsky
Me fere não conhecer mais
Não saber menos
....
Me fere o medo
O medo de tudo
...
...
...
A inconstância
...
O dessabor
...
O desejo
...
...
...
...
...
...
Quando eu perdi você ganhei a aposta.
Me fere a decepção
Me fere a lembrança
...
...
...
Me fere não ter lido todos os livros do Dostoievsky
Me fere não conhecer mais
Não saber menos
....
Me fere o medo
O medo de tudo
...
...
...
A inconstância
...
O dessabor
...
O desejo
...
...
...
...
...
...
Quando eu perdi você ganhei a aposta.
domingo, 14 de junho de 2015
Minutos
Ela anda tão esquisita...ah, essa menina!Nem faz valer a pena, deixa-se escorrer feito lama traída. Uma vez ou outra faz bem dar conta dos dias, das horas, dos minutos. Os minutos são metáforas mal feitas, frustrações. Fracassos, eles doem, mas não tanto...
6 flores
Nasceram flores no canto de um quarto escuro, mas eu te juro meu amor são flores de um longo inverno.
É... são! Brutas! Abruptas!
Meu corpo sucumbiu.
Luto.
Pequena morte.
6 minutos, Otto. Quem diria, um tempo bem longo, um inverno que não acaba nunca, eu sei. Dói cada pedaço, não da pra saber direito o que fazer, a gente segue. Um desespero entranhado, uma cura. Eu quero que passe.
Até pra morrer você tem que existir.
É... são! Brutas! Abruptas!
Meu corpo sucumbiu.
Luto.
Pequena morte.
6 minutos, Otto. Quem diria, um tempo bem longo, um inverno que não acaba nunca, eu sei. Dói cada pedaço, não da pra saber direito o que fazer, a gente segue. Um desespero entranhado, uma cura. Eu quero que passe.
Até pra morrer você tem que existir.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Retardadices
As coisas vão mudar, tenho certeza. Um pedaço do espaço arranca o tarot de dentro da minha cabeça, meu corpo sai dançando e em trapos eu espero. Tem horas que é quase insuportável sentir tudo isso, cansa. Alguma coisa mudou, la dentro tem se formado pedaços de rochas, imensas rochas minusculas. O silêncio tem me feito forte. Escuto tudo isso e quase elouqueço, um nível leve de esquizofrenia.
Assinar:
Postagens (Atom)