sábado, 30 de junho de 2012

Tete....

(Para: Denise Lopes Leal)


Acredito no amor.
Acredito nela.
Acredito na gente.
Acredito que.
Acredito e amo.
É isso.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

DESABAFO SEM SENTIDO


Sinceramente o mundo me assusta, é impressionante perceber a bola ensimesmada que cada um cria seu umbigo. As pessoas vivem como zumbis, gelados, sem brilho no olho, seguindo um som de TV ou uma propaganda colorida de um outdoor. Não sei mais o que é teatro, não sei o que é arte, não sei o que é educação, não sei o que é saúde, não sei o que é justiça, não sei o que é consumismo, não sei o que é generosidade, não sei o que é ser, o que é merda e o que é diamante, muito menos qual vale mais e qual vale menos. Existe um crime sendo cometido contra a humanidade e parece que ninguém percebe. Minha garganta fecha e eu seguro o choro e o pavor, para parecer menos ET e mais gente. GALERA TEM GENTE COMPRANDO UMA CALÇA DE R$300, ENQUANTO UMA PESSOA VIVE O MÊS COM R$200. TEM GENTE GASTANDO DINHEIRO COM BRINCO DE OURO E GENTE CONTANDO AS MOEDAS PRA COMPRAR O ALMOÇO. TEM GENTE QUE DORME EM LENÇOL DE PENA DE GANSO E OUTRA PORRADA DORMINDO EM PAPELÃO. Ok! Uns são privilegiados e outros não, ok! Uns estudaram mais e outros estudaram menos. Ok! Uns morrem de amor e outros morrem de fome. Ok! Uns adoram falar sobre Paris e outros adoram falar de como são desgraçados-perdidos-melancólicos-depressivos-desprivilegiados. Ok! Uns tem liberdade e outros abusam dela. Ok!é preciso não ser radical e compreender o paroxismo da vida. Ok! Eu não faço absolutamente nada, como bem, tenho casa, comida, maquina de lavar roupa, cachaça e cigarro. Ok! Tem pobre que mais parece rico e rico que mais parece pobre. Ok! Conheço gente com o coração imenso que tem tudo, mas também conheço gente com o coração imenso que não tem nada. Conheço gente medíocre que adora se vangloriar da esmola dada na esquina, mas conheço gente que da em silêncio aquilo que não tem, aquilo que falta, aquilo que o outro grita sentir tanta falta que os tímpanos estouram como balões imensos cheios de vazio e ar. Detesto julgar as pessoas, cada um sabe o tamanho do que tem, o tamanho do que pode, o tamanho do que é.  Não quero dizer o que aquele ou outro deve ou não fazer, porra... A vida é sua, o dinheiro é seu, ninguém sabe da minha dor e eu não sei da dor de ninguém. Meu grito é mudo, um grito para dentro, o grito em silêncio, uma voz rouca carregando um corpo que simplesmente não sabe mais. Tenho pânico, é disso que tô falando. Tenho pânico de ver essa injustiça floreada, esses discursos maquiados de falsas dificuldades que impedem o mundo de tentar mudar alguma coisa. Tenho medo, muito medo de ver as coisas indo por um caminho que assassina o amor. Tenho medo de ver tantos artistas sem personalidade cuspindo Che Guevara, Roberto Freire, consumismo, Clarice, amor, politica, democracia e justiça, como se tudo não passasse de um discurso simples, que morre em contato com o oxigênio.  Coloco-me nesse bolo, e tenho medo desse” eu” que eu gostaria que fosse diferente, mas pela impotência que me algema sem saber de onde e por onde, me amordaçam na tentativa de fazer diferente.  Não sei o que fazer. Na verdade, não sei se consigo fazer aquilo que sinto vontade de fazer, sinto como se explodir causasse tanto dano que o melhor é permanecer nesse buraco pequeno e medíocre que criei pra mim. Sinto-me medíocre, me sinto uma merda qualquer que não consegue fazer absolutamente nada pra mudar qualquer coisa. Não me amo, porque me amar seria uma afronta ao lixo que sou. Sou um lixo porque me mantenho matriculada em uma universidade injusta, morando em uma casa com um aluguel injusto, recebendo um salario injusto, fazendo um teatro injusto-pseudo-intelectual-julgo-cult-sem-sentido-a-tudo-e-todos-que-não-sabem-o-que-fazer-para-obter-uma-vida-mais-digna-e-limpa. Sinto-me um lixo porque tenho medo de falar, medo de fazer, medo de não conseguir. MEDO! MEDO! MEDO! Medo de uma coisa sem nome, uma grade imaginária, um sistema que não existe, um país que me grita que está tudo certo e eu preciso VENCER! Tenho medo de pessoas que não sei se existem, das leis de “incentivo”, do dinheiro eletrônico, da educação e seus alunos que jantam e almoçam nas escolas, porque em casa só encontram ratos e na cama um irmão doente que não consegue atendimento no SUS. Tenho medo do que aconteceu em Pinheirinho, tenho medo do que acontece da câmara de deputados, tenho medo de Deus, tenho medo do prefeito, das prefeituras, do senado, dos chefes, dos donos, dos empresários, da coca-cola, da poluição, do aquecimento global, das empresas de alimentos, dos shoppings, da rede Globo, dos jornais, do fecebook, dos milionários, dos “artistas”, do capitalismo, da pobreza, da miséria, das indústrias farmacêuticas, dos patrocinadores, do lixo, do Mc Donald, da Adidas, dos mentirosos, da solidão, da dor... Medo do medo. Medo do que eu sou e medo daquilo que eu gostaria de ser....

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Na madrugada de hoje

São quase duas da madrugada e eu permaneço aqui. Ouvindo Bethânia, fumando meu eterno cigarro, engordando dois kilos, pensando naquela amiga que já me excluiu, no amor que já se foi, no edital que não deu certo, na certeza que virou dúvida, no amor que tem feito paz em meu coração, nos dias que virão, na falta de grana, na vontade de ensaiar, nas perguntas que não param de crescer, no medo do futuro, na insegurança do trabalho, na minha perna direita que dói tanto no frio, na minha casa que anda uma zona, no café da manhã de segunda e terça que foi maravilhoso, no amigo que magoa, na minha mãe que desapareceu faz meses, no meu pai que chega amanhã, no meu irmão que não me responde nunca, no Rio, na Serra, nas flores, nos vasos quebrados, na alma colada, nos cacos que me restam, na fé, no amor, na vida, nas minhas plantas, nas minhas escolhas, nas minhas vontades, nos meus desejos, na minha carência, no meu barco..... 
Tem feito frio.
Tem sido bom.
Tô feliz.
Tô apaixonada.
Tô triste.
Tô com saudade.
Tô com muita saudade.
Tô escondendo nos cantos.
Tô tentando, mas tenho tanto medo de não conseguir. O que?! Não sei....

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Verônica, Paula, Maria ou ela.




Era uma mulher de cabelos curtos e uma pele lisa que mais parecia um veludo antigo, sem poeira, com um perfume que perdura inevitavelmente. Ela possuía a capacidade felina de se esconder nos cantos, alisando as pernas dos convidados, fazendo-se parecer mansa e melancólica, uma onça sem dentes. Perdia-se nos cenários que criava, acabava por vezes deixando de existir, morria um pouco, esgotando suas sete vidas no intervalo entre uma estação e outra. Inverno, quase sempre inverno, ela chovia por dentro e tentava ser feliz, mesmo que ser feliz se justifisse na força contrária de um pouco de tristeza naquele olhar sem rumo, sem nexo, sem pretexto de um horizonte definido. Sentia-se como os pés sentem a terra ou o asfalto que atravessa o calçado, fincando o solo e os nervos de quem anda sem saber o caminho. Seus pedaços eram colados em frente ao espelho e ela sorria quando a restauração se aproximava da parte de dentro. Essa mulher não sabia muito das coisas da vida, exceto o preparo de um bom macarrão ou a fórmula secreta dos cremes dentais. Mas sentia, sentia tanto que passava dias escondida embaixo da cama, curando as feridas do outono e se preparando para as cicatrizes da primavera. Não era fácil ter em si os cabelos curtos e a pele de veludo, nenhuma mão era forte o suficiente para cuidar do aço das pernas e do chumbo da alma, doía... No frio um pouco mais. Um dia ela decidiu que seria melhor, melhor e mais. Desde essa época, que não demora muito a se rememorar na lembrança e trazer no corpo os arrepios do presente, ela especializou-se na construção de um novo tecido. Dedicava três ou quatro horas, que lhe restavam de um dia inteiro, para fabricar uma pele nova, um osso novo, um dentro mais forte e um fora mais leve. De alma não sabia muito e essa foi a fase mais difícil da composição. Descobriu que juntando um pouco de chuva, os galhos secos que caiam das suas plantas, uma frase ou outra, um pedaço de queijo minas, chás e suco de maracujá, era possível reconstruir aquele seu pedaço já em pedaços, que um dia alguém que ela não sabe quem, deu o nome de alma. Passou dias e meses e anos trabalhando na penumbra desconhecida, quando se decidiu pelo fim, estava tão sozinha que não soube a função do seu novo tecido. Era na solidão que o tecido servia. Era somente pra ela a falta de sentido, os pedaços secos das plantas, os pingos da chuva ou o suco de maracujá. Eram nos olhos, que se diziam fundos, que ela sentia o gosto de ser a felina enroscada nas fábulas sem cenário, nos enredos sem finais, nos roteiros desconexos e surrealistas. Somente pra ela sua vida fazia sentido, seu tecido novo, sua alma velha, seus pedaços colados com cuidado e sua forma desfragmentada com o tempo. Exclusivamente patenteava a criação de ser ela mesma, apesar de doer no inverno e no outono permanecer escondida embaixo da cama. Somente ela saberia dizer sobre suas construções e seus caminhos, apesar de possuir no dicionário uma definição que algum dia, um velho rapaz e uma jovem senhora, criou pra si.  Pode-se dizer que ela seguiu, ainda no escuro, mas iluminando-se no verão que chega e escurecendo-se na primavera que acaba de findar. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Coisas de amigo

Podia ser mais simples...doer menos, aliviar um pouco mais.
Às vezes essa coisa de amizade bate mais fundo que o amor, e fica....aperta e não deixa de latejar dia e noite, dia e noite, dia e noite.....

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Um edifício chamado espera




Espero....
Como quem aguarda, em silêncio, em frente ao edifício pomposo e cheio de forma. Espero o que não sei, guiada pelas utopias arrasto caminhos e esbanjo esperança. Permaneço seguindo adiante, controlando a ansiedade e confortando o coração. Dizendo pra mim mesma que amanhã será melhor e todos os dias melhores, mesmo que não seja tão melhor assim. Espero em frente ao edifício o que se esconde por de traz das paredes de concreto. Espero que depois de tanta construção tudo se desfaça e o sol nasça e outro dia chegue e outro edifício cresça e se desmorone e o sol brilhe e um novo dia apareça para que depois mais um edifício se erga e depois dele a demolição que irá revelar um sol tão maravilhoso que chame incansavelmente um dia maravilhoso outro edifício maravilhoso outra destruição maravilhosa e um sol... Um sol imenso e eterno de um ciclo que compõe essa minha espera constante.
Espero e não me queixo. Espero que seja como aquela criança que olha e ninguém sabe o que ela vê. Ela não se queixa, mas também não sorri, ela simplesmente olha e espera. Espera o tempo e os dias, os meses e os anos de uma vida que ela ainda não sabe que é vida. Quem foi que disse o que é? Quem definiu a vida e suas composições? Não existe resposta. Não existe certeza. A criança vai sendo e se tornando mais os outros do que ela mesma, até o momento em que ela percebe que existe ali alguma coisa que nunca existiu... ELA!Espera tentando existir, mesmo que existir não se explique e nem se ensine, mas ela tenta, e busca continuamente o que é, o que foi enquanto olhava e esperava... Em silêncio, pois é no silêncio que se reconhece a própria imagem e descobre até onde é você e não os outros.
Ela espera. Eu espero.
Mesmo que ela seja eu ou eu seja ela, em conjunto construímos a mesma ação de pertencer-se a uma só vontade e um único desejo, aquele de amar, amar o concreto que esconde o sol, o sol que esconde o dia, o dia que esconde o edifício e o edifício que esconde a desconstrução. Ninguém nunca me contou o segredo, engulo a ansiedade de saber a resposta e vivo digerindo minha curiosidade amarga de todos os doces que já comi.

domingo, 17 de junho de 2012

Uma constatação


(para Mariana Teixeira)

Sei lá amiga....

Tenho tido um pouco de medo da vida!


O teatro...ahhhhh....essa inconstância
fazemos teatro pra quem faz teatro
detesto isso.

O amor...
é um abismo

Os sonhos.....
uma utopia

O futuro...
escuro,
escuro demais!

viver da um pouco de medo!
é como uma roda gigante.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Pensamento sobre o amor


(para: Denise Lopes Leal)

O amor é o sentimento mais inesperado, às vezes ele surge de susto e acomete o coração de uma febre que causa delírios. Às vezes ele vai nascendo, aos pouquinhos, como uma árvore que começa a dar frutos. Às vezes ele vem e vai, como um vento que surge no final da tarde. Mas é sempre amor. Não se distingue o sentimento por uma cor ou uma forma, mas por tudo que fica e causa. Amor causa desprendimento, insônia, dores nos pés e uma poupança falida que deixa a pessoa cheia de sorrisos na cara. Amor causa dor, vontade, espontaneidade e feridas. Amor traz paz, gente, leveza, chocolate e saudade. Amor é. Tenho pensado que o amor ultrapassa limites e compreensões, é traindo-se que se descobre a própria fidelidade. É errando, tentando e doendo por dentro, mas como faz bem doer por amor. A gente cresce e estabelece a vida de um novo ponto de vista, é como subir até o vigésimo andar de escadas, sem luz, só pra ver o sol se pondo e depois esperar em silêncio que ele nasça outra vez.  Depois a gente pula, quebra uns ossos, gasta um tempo se reestruturando pra subir de novo. É lindo o céu lá de cima, e faz qualquer queda valer a pena. Amor não é felicidade, mas uma coisa cheia de consoantes e vogais, trinta mil sílabas e dublo sentido no final. Amor é romã e jabuticaba, vermelho e azul, linha e embaraço. Amor é amor, não existe pensamento que explique isso.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Coisas que nascem...


...Nos entreatos eu seguro suas mãos e te faço um pedido:
- Fica comigo?!
Não espero resposta. Nunca esperei. 

Te levo pra voar um pouco e lá de cima a gente encontra os novos caminhos onde vamos tomar banho de cachoeira e comer sanduiche ouvindo Gal Costa.  

Prometo não te deixar cair, segurar firme e carinhosamente seus pedidos e minhas promessas.

Vamos comer morangos e leite condensado antes de dormir?

Pela manhã cuido do seu café e faço torradas com geleia de amora.

Não encosto no seu nariz. E você não encosta no meu umbigo. A gente se entende.

Me da um abraço?
Prometo. O que? Que olharei sempre nos fundos dos seus olhos e de lá de dentro voltarei pra te fazer feliz.

domingo, 10 de junho de 2012

ELA


(para alguém que deixa meu estomago cheio de borboletas, revirando minha alma[tete])


Tem sido lindo. Tem sido brilhante todos os meus dias com você.
Esse seu jeito, essa sua mania de sorrir com os olhinhos apertados.
Sua mão fria que eu tento esquentar embaixo das minhas.
Seu silêncio que me conforta.
O girassol que cresce firme e cheio de novas flores.
As risadas perdidas no dia, por outras novas risadas.
Os abraços aquietando meu coração.
Suas palavras doces que curam minhas feridas.
Os apelidos bobos que inventamos fazendo mexido.
Seus dedos aveludados, sua pele calma, seu brilho intenso.
Tem me feito feliz sua verdade que sinto a distancia.
Seus beijos longos de tempo e curtos de espaço.
Sua beleza irresistível.
Sua alegria amarelada.
Suas lembranças, seus presentes, sua cia.
Ver você indo e depois voltando.
Segurar na sua mão só pelo gosto de saber que você tá ali.
Seus olhos misteriosos que me escondem e me fazem querer mais.
Sua leveza que me deixa ir, sem medo, sem susto... Só com uma vontadezinha de ir sempre mais e cada vez mais.
Tem sido feliz todos os dias que você me vem a cabeça, no corpo o arrepio da ponta dos seus dedos na minha nuca, na alma um suspiro de quem sente o amor batendo na porta.. pedindo pra entrar...
Tenho pensado em você nos intervalos entre um minuto e outro.
Doce.
Leve.
Você tem feito em mim o nascer de um sol cheio de brilho e cor...

quinta-feira, 7 de junho de 2012

AME.


Amamos de mil maneiras, e o amor não se define, ele se confunde.  É preciso acreditar, acreditar sempre, segurar nas mãos o amor, e por ele, somente por ele, seguir adiante. Ando chorando pelo amor que perdi e me emocionando pelo amor que ganhei, é assim e será assim sempre. É preciso abrir o coração e ser sincero, cuidadoso e intenso. É preciso ser de verdade e se emocionar todos os dias. Hoje o amor me surpreendeu, mais uma vez.
“Antigamente eu gostava de você e tinha uma imagem na cabeça: eu e você numa noite de verão, sentados na varanda da nossa casa diante das colinas de Jerusalém, o menino brincando com alguns tijolos. Taças de sorvete sobre a mesa. E um jornal que não estamos lendo. Você borda uma toalha e eu construo uma cegonha com uma pinha e palitos. Era essa a imagem. Não fomos capazes. E agora é tarde.” Amós oz

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dia do Amor


Um dia a coisa acontece. Um dia a gente fica feliz por nada e a alma sai voando pela brisa de um vento calmo e sereno.  Um dia, que pode ser o de hoje, a gente encontra umas pérolas pelo caminho e vive aqueles momentos que o Kundera descreve em livros. É em dias assim que a gente tem certeza, do quê?! Não importa, mas a gente tem.  Um dia, um dia qualquer, a gente esquece de olhar no relógio e vive. Um dia que podemos anunciar o mais novo feriado Brasileiro: Dia do Amor! Um dia assim, onde a gente para pra ver a maravilha de um pôr-do-sol, a beleza de um tempo sem tempo e de um dia que não se esquece. Um dia eu fico feliz, um dia como o de hoje, como o de ontem, como aquele de outro dia que vi passar. Eu vi, eu senti e ainda sinto, nessa minha pequena alma tenho certezas que se desmoronam pra dar espaço para outras novas certezas, inteira.  Me desfaço! Um dia eu conheci você e fiquei tão feliz! Conheci de novo e fiquei feliz no passado. Um dia como esse, onde te vi nascer em mim, e acreditei e acredito, e amo.