Talvez sejamos sempre sozinhos,
pra sempre sozinhos. Esquecidos de nós mesmos, vivendo os dias encobrindo na
boa aparência aquele aperto no peito e a dor de viver que não nos larga nunca.
Caetano Veloso na plateia, cantando calado a trilha sonora de nossas vidas…
Grande bobagem. Vou tentando renovar as crenças, achar o sentido que a gente
deixa passar, tentando encontrar mais uma vez o porque de tudo isso. Se é que
vale, se é que tem. Um mundo de incertezas e um medo imenso de não conseguir,
de não dar conta, de perder o caminho que pensei em seguir. Faz frio aqui, coração
na mão, medo na garganta e esse susto de viver que chega e gruda, que chega e
para, que chega e dói. Meu Deus, eu já amei tanto. E é amando que continuo
errando, me perdendo, adormecendo. Mas a gente não para, não desiste, encontra
uma força sei la de onde pra tentar sei la o que… Continuamos ...
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