Talvez seja assim mesmo...
Por todas as noites incríveis. Por todos os sonos perdidos, por todo aquele medo de seguir adiante.
Talvez não faça diferença, mesmo esperando que faça.
Talvez o giro a faça retornar ao mesmo lugar de antes, o mesmo lugar de sempre.
Uma dança sem ritmo com o coração palpitando de desesperança.
Ela era alegre.
Se derretia em formatos de instantes e prosseguia.
Certeza mata.
Nunca se sabe a coisa que sustenta tudo, é melhor continuar tentando.
É melhor continuar distribuindo amor, mesmo que no pôr-do-sol do domingo ela esteja sozinha com seu cigarro e sua xícara de café.
Ela corre.
Ela avança no caminho de utopias imaginárias e palpáveis.
Descansa um pouco, chora, refaz as malas, limpa a poeira, costura o corpo e segue.
Adiante!
Tentando encontrar nos buraquinhos que ficaram alguma justificativa que faça o desejo valer a pena.
É preciso ter coragem e acreditar.
É preciso acreditar e ter coragem.
se arranha.
Continua.
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