Aqui tem batido aquele vazio de dias de chuva e lodo no portão de casa. Aquela sensação de coisas acumuladas dentro das gavetas, excesso de compromissos, afazeres tumultuados e aquela vontade de perder tempo. Perder lembranças, esquecer a agenda no banco do ônibus. Confundir os dias, acordar sem perceber se é segunda ou sábado. Esquecer como quem se lembra de abandonar, como quem deixa partir na esperança de recomeçar outra vez.
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