Tudo tem mudado por aqui. Após bombas, tiro de borracha, muvuca, um Brasil que desperta inesperadamente, adormeço. Adormeço pelo medo do nacionalismo exacerbado, uma sensação apertada de tristeza e um nó rompendo a garganta. Pra onde vamos? O Estrela foi espancado até a morte, o Dudrin morreu nas ruas, o futuro é incerto, a família não volta mais, o teatro tem me escapado entre os dedos, os estudos encontram-se em um estado lamentável, o caos nao cessa, a correria aumenta, o custo de vida é absurdo, as pessoas são absurdas, o preconceito é absurdo. Respiro e dói, dói e respiro. Paraliso.
Na esperança do que nao conheço acordo e refaço os dentes, a casa, a cara, a alma.
Continuo. ...
terça-feira, 2 de julho de 2013
Uma certa revolução
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