Tranquei as janelas e não adiantou, os tubarões vieram e absolutamente nada mais me faz perder aqueles dentes enormes na jugular esbanjando sangue. Tanta autenticidade pra nada, tanta sinceridade pra nada, tanta força pra absolutamente nada. Não se é pequenos peixinhos durante oito horas por dia e depois um tubarão enorme nas últimas seis horas da noite. Eu não consigo!Não consigo trabalhar entre diplomas e descritores de navegação, meu sangue afina e a noite não durmo pelos pesadelos acadêmicos.
Eu só queria morrer em mim, eu só queria viver podendo ser eu. Eu só queria ser eu, um mínimo de sinceridade!Se é divertido, faça!!!!!!!Se mexe com o tesão e a vontade de gritar, seja!!!!!!!!Sé é por amor, goze!Se é pra diminuir o domingo longo, beba!
Se eu amo?
Eu só sei acordar se for por amor.
Dizer se for por amor.
Fazer se for por amor.
Então me diga, o que é amor?
É essa coisa que faz com que o corpo não se importe com a podridão do mundo, porque ele pode fazer vários pequenos mundos ilusórios e cheios de um prazer, ás vezes doloroso, às vezes prazeroso, mas uma
forte fonte potente de ação. Uma vida que é aquela, e não outra, nada mais, só aquela, aquela vida, aquele esforço, aquele individuo ou aqueles, uma única vontade e um único acontecimento. Isso é amor!
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