sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Fim

O fim é sempre mais difícil que o começo. O fim pesa de memórias e de lembranças. O fim explode, estraçalha, machuca, dói, arrebenta, mas se torna tão necessário quanto o início. Compartilhar o esgotamento. Decidir o insuportável. Romper os costumes e guardar as fotos em uma caixinha dentro de uma gaveta esquecida e morta de tempo. Enterrar o amor. Desaparecer com a insegurança e aceitar o medo. Morrer um pouco. Morrer mais um pouco. Morrer o que resta. Fim. Fim de um novo começo.

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