terça-feira, 4 de março de 2014

Solidário e solitário

Somos breves, a vida passa feito pluma esgotando nosso ar. A felicidade é uma gota que cai de pluma e por uns intantes acreditamos na eternidade. Sou brega. Sou brega de tanto acreditar no amor. Em todos esses contos e crônicas. Em todas as histórias que contam. Alguém me diz? Me diz: não existe essa história de amor. Ahhhhhhh que clichê, que clichê, quanto clichê!!!!!!Me gasta. Todo ser humano é sem foco, por isso o facebook funciona. Foda-se se o que quero escrever é tão óbvio, e tão clichê, que te cansa. Desculpa, todo mineiro só é solidário no cancêr. Solidário e solitário. Pra que servem as grandes histórias de amor? Eu acho que serve pra nascer a arte. Pra que serve nascer a arte? Pra aliviar a dor e o sufocamento. Pra que serve aliviar a dor e o sufocamento? Pra sentir alegria ou amor. E pra que sentir alegria ou o amor? Pra criar as grandes histórias. Chiclê. Brega e pobre. Me frusta escrever tão mal. Eu gostaria de escrever bem, muito bem, super bem. Ninguém nunca iria saber qual é a minha cara. Saberiam somente das coisas que escrevo. Eu existiria sem existir!Meu Deus, ia ser lindo! Perfeito! Quanta felicidade! Quanta alegria! Ô! Quanta estupidez ridícula e sem sentido. Mas eu só queria mesmo era escrever qualquer coisa. Obrigada!

Dói

Tom Zé

Maltratei,
sim, maltratei demais
e machuquei,
quei, quei,
quei, quei,
meu coração que bate
que bate calado
que bate calado
que bate, bate
e dói, dói, dói.
que bate e dói,
dói.
Dói, amor
dói com d
ô dói E dói
amor ô
dói e dói.

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