Me apaixonei pelo Tarkovsky.
As vezes penso que o mundo se perdeu, ai vem o diretor Russo e me diz que ele sempre andou assim. Então eu penso que as coisas irão melhorar, ai vem ele de novo é me conta que o desejo pelo poder é pra sempre. Então decido não ser escrava do sistema e me manter a margem dos patrões, não passa nem um minuto e o tal Andrei esfrega na minha cara que é impossível sair do padrão "trabalhadores e príncipes". Pensei em desistir, mas desistir pra que, se tem o silêncio o amor e a beleza de quem se entrega a uma fé qualquer?
É isso!Uma pequena grande fé segurando tudo. Um sino demorado e enorme tocando a esperança, quieta e forte. Um desejo de que o oceano de solaris, de uma maneira ou de outra, apresente meu sonhos inconscientes como âncoras verdades que sustentam o edifício inteiro. Respirar! Cuidar das plantas e dos amores. Manter o foco. Silêncio. Quieta. Frutas e sucos. Chá de hortelã. Trabalho. Trabalho. Trabalho. Que meu desejo resista.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Não quero ser convidada pra nada, quero que meu desejo resista.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário