Chove!
Um silêncio absoluto em tudo, dentro.
Dentro de nós um medo absoluto.
Sem pertencimento.
Sem previsão.
Um vinho. Um beck. Orgasmos múltiplos e um cigarro.
Ainda chove.
O tempo tem sido outro. Outro tempo. Outros tempos.
Desesperados em saber as probabilidades, botando fogo no corpo, na rua. Comprando orgânicos.
O que foi que fizemos de nós?
Gostaria de saber um pouco mais... sobre o que?
Onde foi que perdemos o fio da meada. O contra fio da revolução.
A peste negra.
Os corpos.
Os caminhões.
A peste.
O negro.
As negras.
A negra.
A gente se comunica em silêncio, nas ondas silenciosas de emoções intensas.
O fim.
Eu gostaria de abraçar as pessoas por horas, beija-las nas mãos, perder o que fosse necessário. Perder é coisa que amarra o coração. Eu sei....
Marianas, Carolinas e Marinas... peço desculpas pelos atrasos em mim,mas peço licença pra exercer essas coisas.
Sinto cheiro de carne queimada.
Ainda chove.
Um medo absoluto do que vai ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário