Por um determinado momento recuperei da vida o que quis. Nesse exato instante refaço um tecido e corto pedaços.
Um buraco.
Existe um buraco que não se explica.
Aquele seco emoldurado no caos.
Um buraco negro em silêncio.
Desse contra-conto retiro as palavras que faltam.
Falta. Sempre falta.
Cortei o dedo.
O que acontece quando falta?
Guardamos um espaço no tempo
Nunca gostei de copiar ninguém, minha tristeza nasceu de uma certa originalidade que nunca existiu.
Mas ainda sonho e continuo sorrindo dentes amarelos de cigarros...
"Corto a dor do que te escrevo e dou-te a minha inquieta alegria"
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