terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Para os fins dos tempos
Pensei que seria fácil. Vai e vem e a coisa gigante resolve aparecer entre linhas, na surdina, de surpresa. Grita como um bicho com fome. Tem a destreza de mendigar as migalhas que lhe neguei no inverno. Fazia e faz frio, nem por isso cedo. Logo ontem, em dia de lua, o gigante gritava feito criança desmamada. Firme e forte fechei os ouvidos. Às vezes dói, às vezes não! Não me importa! Quero o fim que se esquece o começo, aquele apagão repentino, sem lugar. Ascendo uma vela, fumo um cigarro, bebo uma dose e rezo...
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