Existe alguma coisa em mim que me permite continuar, mesmo olhando a cidade e descobrindo esse silêncio amargo estampado nos olhos das pessoas, essa dor que não se explica em ninguém, muito menos em mim. O barulho dos carros é insuperável e a solidão só aumenta. Meu peito dói. Meus dias vencidos são vitórias acumuladas nas gavetas, nas paredes, na pele. Um aperto.constante. Ainda não sei o que me salva, talvez o teatro, talvez os textos, talvez a própria vida que não para. De onde vem a dor? Quem me chama? Qual o caminho?
Se eu pudesse parar, dormiria pra sempre...
O álcool alivia o cansaço da vida e o medo de acordar sempre sempre sempre e sempre. Escuro.
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