segunda-feira, 6 de maio de 2013

Por tudo que em mim sou eu

Com o tempo a gente se descobre, vai ficando aquilo que realmente nos pertence, o mundo engole a mentira e a falta. Nem sei exatamente porque continuei, acho que por um amor intenso e exageradamente sincero à arte e ao teatro. Não acredito no cotidiano morno que não me salva. Tudo isso tem provado minha instabilidade e a falta de sentido que esbarra na pele. Tenho agregado solidões.... Comportamentos suspeitos e escolhas insensatas. Não me interessam os prêmios, a riqueza, o morno e as conquistas sem amor. Não me interessa o raso. Cada vez mais afundo em um caminho sem volta, um assassinato constante da estabilidade, utopias ilusórias sobre a arte e sobre o amor.  Desisti de não me pertencer, mesmo que acabe em desgraça. Sou o que sou e nada mais me basta...

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