quarta-feira, 22 de maio de 2013

Um beijo Nat, um beijo.... Com todo amor que houver nessa vida


Para Natália F. Laurete

Querida menina, moça, mulher... todas essas coisas que estão ai dentro, e aqui também! Dizer o que da vida? Que ela gira e retorna pro lugar que a gente menos espera? Talvez. Existem feridas que marcam a alma profundamente, o amor é daquela coisa que cava fundo, dependendo da raiz ele nunca mais escapa. Dores de Frida, desespero de Claudel, solidões de Silva Plath e aquela poesia arranhada da Florbela, coisas do amor, de amor, por amor. O que fazer? A gente inventa!!! Inventa que é bom, que da, que pode, que consegue. A gente inventa possibilidade e acredita ferozmente em seu potencial futuro adornando nosso cotidiano. Amor é bicho do mato, morro alto, escada sem corrimão. Amor é criança chorando sem sentindo, coração doendo sem espaço, aperto apertado corrompendo a sanidade. Não te desejo flores, flores do mal, flores artificiais, flores do inferno. Te desejo luz, claridade, arranha céu, água, fogos de artificio e você. Te desejo você. Você inteira se pertencendo por completo, você rocha, você forte, você linda, você dada, você vendo. Vento. Vendo. Vento. Você amando o amor e não o objeto da pessoa amada. Você crescendo como as avencas de Caio Fernando, a despedida certa de Noites Brancas e Dócil. “Não adianta dormir que a dor não passa”.... Respire fundo, segure um amuleto na mão esquerda, tome uma boa xícara de café, depois fume um cigarro, abra as cortinas, e voe.... pra bem perto de você.

Um abraço em silêncio de uma alma reconhecendo outra.

D.  

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