La dentro, vez em quando, vem aquela coisa que na maioria das vezes a gente não sabe dar nome. É só uma coisa. Um objeto que mexe e dói. Nem sempre parece um objeto, tem vez que é só um sopro bem silencioso e apertado. Quase falta ar. Quase acaba. Quase machuca. Esse "quase" é bem relativo também, por ser "quase" muitas vezes é que ja foi, sem volta, sem retorno. Ja foi. Ja fui mais acreditada na labuta do dia-a-dia, ja dei mais fé às horas que começam, às manhas que se iniciam. Balela. Balela barata. Quase sempre é uma porra de um soco bem dado. Uma faca melodramática cortando a garganta. Quase. To pensando em quase desistir, em quase ser outra coisa, em quase apontar pra cima e perder a terra aqui em baixo. Quase sempre nunca mais eu me apaixono outra vez. E que tudo retorne ao seu devido lugar.
Um cigarro por favor?
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