Esse pânico do passado e do presente arrancando um choro de dentro. Um cansaço tão doentio, um medo pavoroso do futuro. Uma solidão imensa, imensa, imensa. Uma casa vazia, Ângela Rô Rô cantando balada da arrasando, o lençol queimado pela brasa do cigarro, a esperança de que ela voltasse só pra dizer olhando no olho:
- eu te amo!
o interfone nunca toca!
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