quinta-feira, 27 de outubro de 2016
220
Tem dias que eu fumo tanta maconha que perco o controle de como as coisas se encaixam umas nas outras. Não que isso seja um problema, mas um pouco de praticidade ajuda a acalmar os neurônios, principalmente dos ansiosos. Meus neurônios ansiosos descascam ficções absurdas sobre a realidade. Nem posso dizer que seja falta de controle, é só impulso. Não consigo viver longe dos meus impulsos, vez ou outra isso se torna um problema, mas aí eu deixo passar! Nada daquilo me incomoda mais, teve de ser de um jeito meio duro, afoito, as pressas.... mas deu. Acendo um cigarro e coloco Amy de fundo, ela não cansa de estabelecer camadas no meu silêncio. Acho que aprendi um trem meio maluco, um jeito de ver a vida que vai muito além desse absurdo limite entre as coisas. Um rizoma repleto de camadas complexas. Coisas que existem sem centro, elas se esbarram, se cruzam, se contaminam. Menos medo na alma e mais calma no coração, bem clichê, bem padrão. Sou fraca de ossos, mas forte de querências, foi aí que eu comecei a cometer loucuras. Desobediente eu sigo, mesmo que a cerca seja elétrica, eu jogo água no chão e queimo até o limite.
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