Eram de pedaços incompletos e fora de lugar que as letras se instalavam na ponta da língua, como facas.
De lá elas construíam longos castelos de areias/sentidos e por longos períodos se infiltravam.
Consciência humana.
Um homem envolto em contradições.
Uma coisa única que era e, sem lógica, deixa de ser, assim, inesperadamente.
Te entrego todo meu amor, aquilo de mais sujo e limpo, toda feiura e toda beleza, todo paradoxo, todo clichê, tudo que sou, que pretendo ser.
Não espero mais. Entendo.
Não me importa mais. Ouço.
Não quero mais. Faço.
Não culpo mais. Resisto.
Não julgo mais. Silêncio.
Palavras de areia.
Areia.
Um filete de tempo cortando o sangue.
=)
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