quarta-feira, 2 de maio de 2012

Para um alguém qualquer

Um alguém qualquer: De repente fica assim. Perco o sentido e desacelero um pouco o motor. Tenho medo. Tenho medo de sair daqui e de ver esse vazio crescendo e crescendo e crescendo, como se não existisse absolutamente mais nada. Culpado! Eu! Vilão de mim mesmo! fumo meu cigarro sozinho e mesmo ao lado de alguém tenho me sentido distante. Acho o recolhimento importante pra ver se renovo as energias... Me sinto fraco. Me sinto péssimo Me sinto triste! Me sinto!


Uma mulher qualquer: Apesar de tudo não duvide nunca que eu amo você. Aceito esse seu silêncio que dura mais que o inesperado. Aceite-me.


Uma alguém qualquer: Sinto! Se você compreende-se


Uma mulher qualquer: Eu não compreendo, mas aceito.


Um alguém qualquer: E mesmo assim você me ama?


Uma mulher qualquer:  "É na incompreensão que se ama"


Um alguém qualquer: Te compreendo, mas não aceito.


Uma mulher qualquer: Te deixo ir então. Mas saiba que amor em mim nunca irá faltar, te sentirei nas manhãs ensolaradas e nas de frio também. Escreverei pra você poemas que nunca te alcançarão, vou chorar quando aquele dia me fizer lembrar da gente, vou rir das bobagens entrecortadas pelo ridículo que é amar no escuro. 


Um alguém qualquer: Adeus!


Uma mulher qualquer: (silêncio)


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