quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Minha mão quebrou
La vem aquela velha história, de novo, mais uma vez! A gente não esquece, né? Eu lembro porque nesse exato momento entrei naquilo que o Caio chama de ciclo seco. Um momento onde nada é muito interessante, a gente simplesmente vai indo. Coloquei o Cd da Maria Bethânia, aquela música linda "Carta de Amor". Depois de ler um texto da Clarice e outro do Caio eu pensei: porque? Não tive resposta. Essa coisa de resposta é raridade, a gente vive mesmo alimentando as perguntas. Minha casa cresceu junto com a conta bancária, perdi as incertezas. Não todas, mas aquelas bestas, românticas, idiotas. Saudade do tempo onde eu acreditava que. Cansei um pouco de. Nem beber tanto eu bebo mais. só faço um. Mais alucinada que nunca. Antes eu doía pra fora, agora dói pra dentro. Bem no fundo, em silêncio. Eu não importo, to confiando no futuro. Mesmo sabendo que isso é uma bobagem, mas a gente se engana, ta valendo. Nessa conturbação contemporânea ta valendo tudo, até se enganar. Vale fechar as portas, esconder os segredos, guardar as pertubações, ou então, a gente enlouquece. Acendo incenso, vela, colho uma arruda e um alecrim, coloco no altar, rezo um pouco, acendo uma Alice, um vinho, uma vontade. Me cachimbo quebrou, caiu porque minha mão andava fraca demais, foda-se. As coisas quebram e não nos interessamos mais por elas.
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