segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Por hoje

As vezes a gente desiste do amor pelo simples fato de não dar conta, do cansaço se tornar maior que tudo, e aquele simples desejo de futuro deixa de ser importante. A gente se acomoda ao presente, ele tem suas intensidades, mas o desejo guia tudo, então não da mais. Não da mais pra tentar, e não é por falta de amor, é pelo cansaço dele. O amor é o limite, a dor imensa e o prazer absoluto. Quando se ama demais aprende-se a viver no limite, ou a gente pira ou goza deliberadamente. Gozar deliberadamente tem suas dores, dores tão delicadas, elas arrancam pedaços, um monte de pedaços. Eu não gosto de falar de amor, é confuso, da medo, dói. Que merda. Que imensa merda dentro do peito. Flores coloridas e ventos frescos no peito. Isso! Eu só queria isso! Vento no peito! Meu coração ta apertado feito cara de maracujá azedo. Incerteza. Eu vou amar você em dia próximo é ridículo. Bateu, bateu!Não bateu, esquece! Mas deve-se dizer, mesmo em um dia próximo. Por que? Eu não quero deixar ninguém esperando. A verdade sempre aparece. Eu não tenho mais tempo a perder. Eu não tenho mais tempo.

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