O que resta de mim e o que será de mim?
O que resta de nós e o que será de nós?
O que resta da vida e o que faremos dela?
La fora chove muito, e faz frio. Vontade de desistir.
Assaltaram meu coração. Arrebentaram a fechadura da minha alma. Arrancaram minhas esperanças e botaram fogo na minha fé. Pedi, levei!
Continuei insistindo.
Destroçada e mal cuidada.
Assassinaram meu amor.
Foram desleais comigo, me fizeram de boba e mentiram pra mim.
Aqui dentro existe um buraco, um vazio, uma ferida que quase curada foi novamente cutucada. E sangra, sangra, sangra como uma torneira aberta.
O que faço do meu medo?
Onde deposito minha insegurança?
Onde guardo meus registros de dor?
Ainda amo, mas meus pés estão calejados e meus olhos ensopados.
Minhas mãos tremem.
Meu mundo enrubesceu.
Meu corpo caiu.
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