Sabe o que eu penso?!Que no fundo é dessa maneira, e será sempre desse mesmo jeito. Essa coisa de viver, não é simples, nunca foi. A gente dói! Como bons bichos, sentimos dores imensas por feridas sangrentas. A gente chora! A gente chora muito, por quase tudo. Choro pela minha barriga grande, você chora pela perda na loja da sua mãe, e ele chora por não ter conseguido, sem sequer ter tentado. A gente chora, e no final de tudo pedimos a Deus que nos abençoe. Eu já perdi muito, por outro lado ganhei, dessas coisas abstratas pra engradecer a alma. Queria um amor, um amor imenso e fiel. Talvez eu suporte a loucura, o álcool, a pobreza, a perdição, o medo, o vicio, qualquer que seja dessas coisas citadas, mas acho que libertinagem e infidelidade é punhal gravado em cheio no meu(meio) coração. Me perco inteira, e desejo que já tive se torna uma oração diária a minha paranoia esquizoide e esquizofrênica. Feito Salvador Dali, ou aquele cara das revistas em quadrinhos da década de 60. Um bando de loucos correndo em direção ao infinito do céu encontrando-se com o mar. Sem saber pra quê ou como...andam, andamos, andemos!Carregando na alma o peso da raça humana, uma espécie ameaçada de extinção, uma espécie que procuro encontrar. Às vezes penso que encontrei, mas depois o punhal adentra de novo e me deixa perdida na minha própria criação de sobrevivência. Pensei em desistir, desistir da vida e do futuro. Desistir do futuro, se abdicar do mundo pela busca do paraíso. Mesmo que meu paraíso seja outro, em outra época, outro contexto, mas buscando sempre.
Meu Deus, como você me dói vezenquando.....
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