(para você: que não me deixa em paz e chega atormentando como flecha sem rumo. Sobrevivemos... sobreviveremos.... sim sim sim sim sim....eu sei!Não chore...mesmo que ele termine, te dou minhas mãos e te guardo no colo meu amor.)
Vou te dizer que eu tenho medo.
Um medo imenso de quando você fecha os olhos e me chama pra conversar. Sei que
não sou a melhor das pessoas e cometo meus erros, mas eles se tornar tão insignificantes
perto do amor imenso que tenho por você... Eu te sufoco, eu sei! Sempre fui
dado a ser desse jeito, carência ou afirmação...Ainda não sei. Se a gente terminar eu fico com o quê?! Os discos
e os livros não me interessam. Bebo minha vodka e fumo meu cigarro sozinho, em
silêncio. Esperando ouvir de você uma declaração de amor imensa. Sou
fraco...Sim, eu sei! Sou dado a inseguranças repentinas. Se você soubesse o
quanto sou fraco e não me basto por mim mesmo.... Se você soubesse a imensidão
da minha tentativa...
Te amo.
Sim, te amo. Chega a ser ridículo
o modo como me entrego. Depositando nos seus braços tudo que consigo ser.
Choro...
Você me diz que anda sufocado e
pede, pede, pede que eu te ouça mais, que eu te entenda mais, que eu te
compreenda mais. Meu Deus! A sensação que tenho é dê que fiz tanto.... Não me
basta! Não te basta! Não nos bastamos!
Ok! Eu vou, viro as costas e sigo
sem você, vive até aqui comigo mesmo, quem disse que agora não consigo?! Não
consigo!
Me acabo.
Me acabo.
Me acabo.
....De mim só restam os cacos. Um
pedaço de porcelana mal colado. Uma vida inteira, uma vida toda. No final o que
fica é mesmo... Sinto muito...
Acordo cedo e tomo meu banho.
Bebo café e fumo minha maconha sem gosto, pra ver se alivia um pouco.
Anestesiado eu sigo adiante... Já são 2h da madrugada, fumei mais que de
costume, bebi tanto que agora me encontro aqui: Sozinho! Arregaçando as mangas
e tentando esconder o fracasso. Pela primeira vez doeu mais que tudo aquilo que
um dia inventei pra mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário