Silêncio. Existe em mim uma espera. E você dói, sem saber porque. Suicídio! Eu pensei e ela fez. Te ver assim me desestabelece. Não por você, mas por tudo. Volto a me perguntar, de que vale?
Talvez eu seja mesmo o vírus, esse que deixa em febre todos ao seu redor, em mim amarga a culpa. Eu não queria e meu coração diz que não. Mas sinto.
Eu fui a flor do teu amor e dediquei muito. Dediquei e te peço perdão!
Me perdoa se te feri. Me perdoa se fui eu. Prometo e juro no maior âmago da minha alma que não quis. Que no fundo só desejei o seu bem maior. Sinto dor e me preocupo.
Talvez seja mesmo eu e isso que sou. Talvez seja mesmo o que me apetece. O céu escurece e por instantes eu , mais uma vez, desejo a coragem do suicídio.
Peso.
Minha amiga, não faz isso, não faz nada. Eu amo você e sinto a escuridão e a perdição do que se foi. Te amo. Te Amo e você me faz bem. Apesar de, vejo em você o grande amor da minha espera. E se me perco, é por tudo, e não por você.
Te prometo fidelidade e entrega. Eu me perdi. Me perdi em tudo e resta uma frangalha medrosa tentando sobreviver a tudo. Uma alcoólatra anônima. Uma solitária que ainda não sabe viver a solidão.
Sinto uma culpa imensa por tudo. Por tudo.
Sou fraca. Sou fraca e queria luz.
Uma luz imensa daquela mulher que me ilumina.
Meu peito bate por amor.
Te peço perdão.
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