Tu não é mais mulher que eu...
É!ela apareceu assim, simples e única.Limpa e linda. Olhos quase claros,um cabelo liso e uma pele tão serena que mais parecia um ser que não existia. Conversa ia e conversa vinha, sentia dela a esperança correndo no meu corpo, que às vezes se mantinha frio de mais. ELA ERA LINDA. Uma menina simples que me apresentou as melhores coisas dessa vida. Com ela eu me entregava e me buscava, como nunca. Nas noites sem princípio ela me fez acreditar em qualquer coisa. Eu acreditei. Acreditei com uma fé enorme. Kundera, Menina Má, Marilyn Monroe. Foi lindo. Maravilhosas as trocas pela madrugada adentro. Todos os filmes e livros nos fazendo mais intensas e melhores. O desaniversário quebrando garrafas na cozinha. Eu a amava. Eu a amo. Hoje a vi em um estado tão fora de si...como nunca vi ninguém. ELA ENLOUQUECEU. Roupas coloridas de mais, malucas de mais, intensas de mais. Projetos mirabolantes e aquele olho que eu não reconhecia, aquelas palavras enroladas e o discurso banhado de remédios e tratamentos. Meu deus, me assustei de tal maneira que não soube seguir sem feridas. Vinho e cigarros. Tu não é mais mulher que eu... Não é? Porque? O que é ser mulher assim nesse mundo de hoje que machuca sem descobrir onde? Esse mundo que maltrata e cada dia mais o amor se torna a doença que deveria curar o espírito. Não não não. Não sei mais falar a sua língua e nisso que seu corpo se enquadra. Tem doído, tem doído de mais, tem apertado a realidade que me sufoca. Essa é a sequência do parafuso....tem afundado e perfurado. Uma novela mexicana onde não me enquadro, mas participo. Vou e vou e vou e sem interesse tudo isso me acrescenta de um jeito que perco o lugar em tudo. Essa loucura de agora regida por Iansã é faca furando o espirito minha filha, e não sei mais. Vem viver comigo nesse mundo que acaba logo em 2012, mesmo que não acabe. Tenho me transformando, e tem me doído te ver assim, tão espontaneamente morta, tão espontaneamente fora de si. Pare com esse remédio que te amassa, pare com isso que te sufoca. Pare com tudo que te leva pra longe de si. Me encontro nas flores que tem morrido em minhas mãos, em todas as sementes me preenchendo inteira...não, não esquece de mim! Eu cuido de você! Mesmo distante...mesmo assustada, mesmo doída. Acredita? Seguro sua mão!
É!ela apareceu assim, simples e única.Limpa e linda. Olhos quase claros,um cabelo liso e uma pele tão serena que mais parecia um ser que não existia. Conversa ia e conversa vinha, sentia dela a esperança correndo no meu corpo, que às vezes se mantinha frio de mais. ELA ERA LINDA. Uma menina simples que me apresentou as melhores coisas dessa vida. Com ela eu me entregava e me buscava, como nunca. Nas noites sem princípio ela me fez acreditar em qualquer coisa. Eu acreditei. Acreditei com uma fé enorme. Kundera, Menina Má, Marilyn Monroe. Foi lindo. Maravilhosas as trocas pela madrugada adentro. Todos os filmes e livros nos fazendo mais intensas e melhores. O desaniversário quebrando garrafas na cozinha. Eu a amava. Eu a amo. Hoje a vi em um estado tão fora de si...como nunca vi ninguém. ELA ENLOUQUECEU. Roupas coloridas de mais, malucas de mais, intensas de mais. Projetos mirabolantes e aquele olho que eu não reconhecia, aquelas palavras enroladas e o discurso banhado de remédios e tratamentos. Meu deus, me assustei de tal maneira que não soube seguir sem feridas. Vinho e cigarros. Tu não é mais mulher que eu... Não é? Porque? O que é ser mulher assim nesse mundo de hoje que machuca sem descobrir onde? Esse mundo que maltrata e cada dia mais o amor se torna a doença que deveria curar o espírito. Não não não. Não sei mais falar a sua língua e nisso que seu corpo se enquadra. Tem doído, tem doído de mais, tem apertado a realidade que me sufoca. Essa é a sequência do parafuso....tem afundado e perfurado. Uma novela mexicana onde não me enquadro, mas participo. Vou e vou e vou e sem interesse tudo isso me acrescenta de um jeito que perco o lugar em tudo. Essa loucura de agora regida por Iansã é faca furando o espirito minha filha, e não sei mais. Vem viver comigo nesse mundo que acaba logo em 2012, mesmo que não acabe. Tenho me transformando, e tem me doído te ver assim, tão espontaneamente morta, tão espontaneamente fora de si. Pare com esse remédio que te amassa, pare com isso que te sufoca. Pare com tudo que te leva pra longe de si. Me encontro nas flores que tem morrido em minhas mãos, em todas as sementes me preenchendo inteira...não, não esquece de mim! Eu cuido de você! Mesmo distante...mesmo assustada, mesmo doída. Acredita? Seguro sua mão!
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