“A sua lembrança me dói tanto, eu canto pra ver se espanto esse mal.“ Meu Deus!Quando me recordo de tudo, me assusto. A sensação é de ter sido colocada dentro de um filme do Hitcock, ou O Processo, do Kafka. Paro, e choro durante 10 segundos. Depois me encabulo com as lembranças. Pérfida e doentia essa história que carrego nas mãos. Obscura e sinuosa, como as serpentes. De um lado a doença, do outro, as incontáveis mentiras. Não sei qual a pior, e sinceramente, por qual dos motivos ainda choro. Talvez por nenhum dos dois, e sim pelo terceiro: Luto! Faz meses que vivo de luto, andando pelas ruas como alguém que perdeu a vida e procura em qualquer transeunte a salvação de sua dor “Uma história de amor sem ponto final. “ Sinusite atacada e insônia, tudo o que ele conseguiu deixar pra trás “Saudades fúteis, saudades frágeis, meros papéis”. Além das incontáveis dores nos ossos, feridas entre as pernas e olheiras. Ah, tem também os dentes amarelos de cigarros e a falta de concentração. Mas passa...Sempre passa, porque não haveria de passar?! Sabe como escolho as músicas? Pelo título: “Desalento”, “Flor de Liz”, “Você não ouviu”, “Desencontro”, Amanhã, ninguém sabe” ...E por ai vai! Pra ver se do além Deus me manda algum sinal, o pior é que ele manda! “Traga-me um violão, antes que o amor acabe”, mas ele já acabou!?! Que sinal é esse?! Pra não desistir? Não deixar de amar, porque um dia aquela pessoa aparece?! Sei lá... São só tentativas, vou caminhando pelos filmes do Almodóvar, outros do Godat... Me deixando levar!
“Você não ouvir o samba que eu lhe trouxe. Eu lhe trouxe rosas, eu lhe trouxe um doce. As rosas vão murchando o que era doce acabou-se.”
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