segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

PINHEIRINHO: O amor em coma

Toda essa coisa do Pinheirinho me assusta, muito!
"Levaram os corpos para São Paulo, para dizer que não houve massacre."
Do lado de cá, uma passiva sentimental e romântica, fica se perguntando;
PRA ONDE VAMOS?!
Dinheiro de mais
Mentira de mais
Poder de mais
Violação aos direitos Humanos. Direito de acreditar que é possível, que vale a pena, que podemos contar com uma força maior que cuida de todos nós.
Lembro da frase de Madre Tereza de Cálcuta "A falta de amor é a maior de todas as pobrezas."
Esse é caminho que o amor tem tomado no mundo, nas simples relações, nos pequenos estados de poder, nas minimas demonstrações de abuso. A falta de amor tem destruído o mundo, não amamos quem está perto, quem está longe, quem não pertence a nossa família. Não cuidamos de um desconhecido, não damos valor a dor do outro, não temos respeito pelos nossos irmãos. Vivemos em estado de plena guerra, uma ditadura silenciosa, e os Grandes Mestres Ilusionistas já conseguiram germinar o terreno propicio para desenvolver o abismo: Medo-individualista
Temos medo de tudo, do amor, do futuro, do outro....
O amor está em coma, internado em alguns desses hospitais públicos sofrendo de falta de ar. O amor foi sequestrado e perdido, assassinado por nós. O amor perdeu espaço para o dinheiro e o dinheiro anda junto com o medo e o poder. 
Buscamos solucionar o medo nos tornando cada vez mais egoístas e independentes.
Mentimos pra um amigo, maltratamos nossas esposas mas levantamos a bandeira pra reclamar desse imperialismo que nos massacra. Porque? Como assim?
Você causa uma ferida e acha que levantando a mão pra um desabrigado seu ser está pleno e em comunhão com o socialismo?!
O que aconteceu no Pinheirinho é só um exemplo do que vem acontecendo nas nossas escolas, na nossa cidade, nas nossas casas, nos nossos corações. A diferença é que vamos variando de papel, uma hora estamos do lado da comunidade despejada, do outro somos a Policia, depois o governo federal e em muitas vezes somos o próprio Naji Nahas. 

... Sinto falta do amor

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