Arranco do seu peito a loucura mais inesperada.
Cuidado comigo, eu sei muito e ao mesmo tempo não sei nada.
Não me basta a verdade, essa verdade mentirosa onde tomam banho os homens.
Prefiro a mentira escurecida da mais bela verdade que não se diz a ninguém.
Meu seio apodrece em passados.
Sem leite, a fome é meu satisfeito alivio.
Guarde no centro do seu esporro minha imagem imaculada
Mesmo que não seja eu
É meu esse olho que te cerca em outra.
É minha essa vagina que te deixa em brasa.
São meus os dedos que te atormentam em sonho.
Sou eu que te descubro quando o mal cobre em sangue a inveja que te mata.
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