domingo, 19 de fevereiro de 2012

Flor envenenada

Capturo no segundo êxtase da confirmação, a falta! Maldita pedra no sapato. Estorvo da pior linhagem. Se te quero é porque te odeio, se te odeio é porque ainda te amo. Se resisti em persistir em mim é pela causa inexata da escolha. Solto peixes deformados pela boca, defeco dragões que já me foram parentes, em febre sinto o corpo trepidar na mais escura solidão. Ainda não sei por qual caminho sou melhor, ou pior, não importa. Quero a felicidade do esquecimento, nada mais. 

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