A vida. A vida e seus rumos inesperados e desconhecidos. Tem alguma coisa nova batendo na porta, do lado de cá só percebo o barulho, o que tem ali ainda é desconhecido. Viver é bom, sabia? Viver é lindo! Dançar esse jogo me faz sentir amor. Hoje a noite estava linda, ontem também. Bons vinhos, boa companhia e boa conversa. Poesia encobrindo tudo, uma poesia sutil revestida de paz. Vivemos tempos perigosos, vejo meus iguais se perdendo e criando em si um eu que não existe, a energia acaba explodindo para o lugar errado. Não é fácil viver, não deixa de doer, não deixa de ser melancólicas as festas infestadas de pessoas frias e materialistas. Mas eu sigo! Por Deus, comprei o bilhete e não vou pular com o trem andando. Gostaria de ver mais seres humanos, nessa intimidade que fede e vomita beleza. Me acalmo com a sensibilidade do que tenho, do que venho recebendo e de tudo que tenho sentido. Existe dentro de mim um amor leve que acalenta os tremores dessas excitações violentas e necessárias, um amor transformado em música, olho o trem cheio , de olhos fechados o passageiro ao lado balança a cabeça, como se em silêncio ouvisse a mesma música que eu. Não estou sozinha, eu sei!
Cada dia que passa os seus textos estão mais cheios de vida!
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