(Para Nildo Monteiro, aquele que não esqueço e que me inspira)
Falamos da terebintina que eu bebi aquele dia! Das vezes que você chegava em casa e eu tava bêbada. Do Nietzsche que você me ensinou a ler e do Lobão que você me ensinou a ouvir. Das dores que eu causei e da felicidade também, você disse que me ama, e que me amou muito! Falamos dos medos, das relações amorosas que você teve, e das magoas que o Marcelo deixou em mim. Comunicamo-nos durante horas, não precisávamos de mais nada além daquelas nossas dores e do amor que sentíamos um pelo outro. Fomos pra sua casa, colocamos a música de sempre e você leu O Uivo, do Ginsberg. Amamo-nos como nunca, fumamos um cigarro e rimos dos vizinhos. Bebemos caipirinha e você me deixou em casa. Nunca na vida alguém me recebeu tão sinceramente e com tanta intensidade. Não interessa se eu estava quebrando as coisas e gritando pelo mundo, ou então jogando flores e te preparando um café da manhã, você sempre me aceitava e me recebia, sempre! Você sempre esteve ali, nas horas das piores dores, dos piores fracassos, e da mais intensa loucura, você não me abandonava, nunca! Agora fico rindo, porque você disse que preciso ser estudada... Você me inspira. Me sinto tão abençoada e tão privilegiada de ainda de ter, de ter o Willian, Carol, Camila, Rafa, Mari, Samu, Pri, Ana, Zuza, Fe, Tocinho, Lipe, Marinas, Moniquete, Gets, Tata, Ériquita, Paty, Gabi, meu pai, meus irmãos, você... É..... nada melhor que o tempo pra dizer o que é importante de verdade! Obrigada por tudo..... te espero para as aulas de xadrez!!!!
"Não é que amor de menos, pelo contrário, é amor de mais."
Com tantas palavras bonitos sobre mim, fico até sem jeito de ganhar no xadrez.... Você é uma pérola muito muito preciosa.
ResponderExcluirNitimur in Vetitum